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TECNOLOGIA

IAs devem ser mais integradas aos humanos em 2026

Avanço dos modelos generativos, uso ético da IA e processamento de dados na borda estão entre as principais tendências tecnológicas

Gustavo Zambianco

Por Gustavo Zambianco

26/12/2025 - 16:31 h
IA será mais integrada ao ser humano em 2026
IA será mais integrada ao ser humano em 2026 -

É previsto que em 2026, a inteligência artificial (IA) estará ainda mais integrada ao cotidiano das pessoas, com capacidade de criar conteúdos originais, como textos, imagens, músicas e códigos, de forma rápida e precisa.

Tal previsão foi feita pelo engenheiro e professor Jéferson Campos Nobre, membro do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e docente do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Segundo o especialista, a evolução dos modelos generativos permitirá aplicações cada vez mais especializadas, com sistemas treinados para áreas como saúde, educação, indústria e segurança pública. “Imagine assistentes virtuais capazes de antecipar necessidades, automatizar tarefas rotineiras e oferecer soluções preditivas em diferentes setores”, exemplifica.

Outra tendência apontada para 2026 é a consolidação da Edge Computing (Computação de Borda), que, integrada à Internet das Coisas (IoT), permitirá o processamento de dados mais próximo dos usuários e dos dispositivos conectados. Essa abordagem reduz a latência, aumenta a segurança e possibilita decisões em tempo real, impulsionando avanços em carros autônomos, Indústria 4.0 e cidades inteligentes.

“Com a Edge Computing, parte do processamento que hoje depende da nuvem passa a ocorrer próximo aos sensores e dispositivos. Isso torna os sistemas mais eficientes e confiáveis”, explica Nobre. Ele destaca ainda que esse avanço será potencializado pela sexta geração das redes móveis (6G), que deverá oferecer velocidades até 100 vezes maiores que o 5G, além de latência ultrabaixa e integração nativa com inteligência artificial.

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No campo da segurança da informação, o professor aposta na computação confidencial como uma das grandes conquistas tecnológicas do período. A tecnologia permitirá que dados sejam utilizados na nuvem sem que provedores ou administradores tenham acesso indevido às informações. “É um avanço essencial para a proteção da privacidade, mas que exige alto investimento em engenharia de segurança cibernética”, afirma.

Apesar do entusiasmo com os avanços, Nobre ressalta a necessidade de atenção ao uso ético da IA. Entre os desafios estão a correção de vieses algorítmicos, a prevenção de discriminação, a proteção da privacidade e a definição de responsabilidades em decisões tomadas por sistemas automatizados.

“2026 deve ser um ano de grandes novidades na engenharia da computação, com tecnologia e responsabilidade caminhando juntas para transformar a vida das pessoas”, conclui.

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Tags:

cotidiano Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos Inteligência Artificial tecnologia

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