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TECNOLOGIA

Tecnologia e saúde: saiba como IA ajuda nos diagnósticos

Especialista do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), Cristiane Agra Pimentel fala sobre tecnologias na saúde que não notamos

Por Gustavo Zambianco

08/04/2025 - 17:17 h
Parceria entre tecnologia e saúde
Parceria entre tecnologia e saúde -

A tecnologia e a saúde nunca deixarão de andar lado a lado, visto que essa parceria só apresenta pontos positivos. Quanto mais tecnológico e atualizado um hospital ou centro de saúde for, mais rápido e eficiente serão os diagnósticos e tratamentos. Tal evolução faz com que unidades adotem o uso de inteligências artificiais (IA) e outras tecnologias para acompanhar essas inovações.

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Com isso, a membro sênior do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e professora de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) em Feira de Santana, Cristiane Agra Pimentel, falou em entrevista ao Portal A TARDE sobre a importância dessas novas tecnologias na saúde, como as inteligências artificiais, por exemplo.

“Atualmente a IA em específico é usada em duas vertentes, uma para atividades repetitivas, e outra, que começou a ser utilizada recentemente em algumas unidades bem específicas do SUS, mas ainda muito restrita, que são para a análises de exames”.

Membro sênior do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e professora de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) em Feira de Santana, Cristiane Agra Pimentel.
Membro sênior do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e professora de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) em Feira de Santana, Cristiane Agra Pimentel. | Foto: Divulgação

Inteligência artificial no meio da Saúde

Essa análise de exames, como diz a professora, é feita com um algoritmo de IA que estuda uma base de dados gigantesca e caso encontre alguns diagnósticos para a condição apresentada, ele irá apontar o que seria, mas a última decisão sempre ficará nas mãos do médico.

Dito isso, sempre vai haver um humano no meio do procedimento, visto que, no Brasil, não há nenhuma possibilidade de um diagnóstico feito completamente pela IA, até mesmo no processo de triagem. Já que alguns pacientes apresentam situações específicas que precisam de um acompanhamento de um enfermeiro, no caso.

Treinamento da IA

Para a IA aprender a fazer a análise dos bancos de dados, é necessário que uma pessoa, no caso um programador que precisa passar por vários treinamentos envolvendo a linguagem médica para depois ensinar a IA o que buscar nos bancos de dados de acordo com o que foi pedido.

“Na parte técnica nós chamamo de ‘prompt’, onde nós utilizamos a linguagem da computação onde ensinamos ela (IA) a aprender tamanhos, cores e distorções, com isso, a IA vai aprendendo à medida com que são inseridas novas imagens, ela vai absorvendo que em tantos exames, deu uma alteração em específico e tanto por cento foi um caso de câncer, por exemplo, aí com essas análises matemáticas e com esses prompts, ela vai ‘aprendendo’”, diz Cristiane.

Dilema sobre IA x Energia

Com isso, o uso da IA porém, cai em um dilema energético que até então, segundo a especialista do IEEE, esse “ainda é um desafio a ser enfrentado principalmente pelos programadores, pois, quanto mais complexo o código escrito, mais energia é gasta.”

Dito isso, uma possível solução passada por Cristiane sobre isso, seria uma forma de desenvolver códigos mais enxutos que dariam o mesmo resultado, e a utilização de um sistema de internet mais rápido para melhor transferência de dados.

Desconfiança sobre as IAs

Muitas pessoas seguem muito céticas sobre o uso das IAs no dia a dia, por uma desconfiança, e para quebrar essa desconfiança, segundo Cristiane seria necessário “mostrar que elas realmente dão resultados e mostrar que mesmo sem saber, essas pessoas estão usando IA.”

Outros tipos de Tecnologias na Medicina

Além das inteligências artificiais, outras tecnologias são colocadas em uso a dispor da medicina, algumas muito comuns que não tem o destaque que poderiam ter, que é o caso dos “werables” ou, dispositivos vestíveis, e dos gêmeos digitais.

Werables, o que são?

“Esses dispositivos são peças de roupas ou acessórios que muitas vezes as pessoas já usam mas não sabem de seu total potencial”, diz a professora. Um muito comum sãos os relógios inteligentes que muitas vezes são usados só para marcar alguns dados quando se faz exercícios físicos, pode monitorar uma quantidade muito grande de dados, como frequência cardíaca, nível de sudorese, temperatura do corpo, qualidade do sono.

Com isso, é possível “interrelacionar esses dados com algum diagnóstico prévio de por exemplo, uma possível doença cardíaca, uma possível doença mental.

Além disso, outros tipos de dispositivos vestíveis são algumas camisas não só para proteção solar mas por exemplo, com alguns marcadores coloridos para medir a o nível de salinidade do suor, ela começa a mudar de cor, né, já existem tênis de corrida que possuem alguns chips aderidos a ele, para não só monitorar a questão da distância mas de todos os parâmetros relacionados à corrida, além de também pra você verificar seu nível de sudorese no pé.

Com isso, os pacientes podem ser tratados com uma velocidade e individualidade maior já que eles terão seus parâmetros próprios.

Por mais que seja algo bom repassar os dados recebidos pelos dispositivos para os médicos, é importante dizer que “o médico nunca vai usar um ponto apenas para dar o diagnóstico, ele sempre vai pedir dados frequentes, não imediatos”, diz a especialista do IEEE.

Gêmeos Digitais

De acordo com a professora e especialista, Cristiane, os gêmeos digitais são “uma cópia virtual de algo ou alguém focado para um estudo de ambiente”.

Com essa tecnologia é possível simular situações para testar se o local estaria apto para alguma emergência ou mudança, antes de quebrar o local, se faz o estudo de onde a mudança se encaixaria melhor no gêmeo digital do local em questão.

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Tags:

Inteligência Artificial Saúde tecnologia

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