POLÊMICA DO MOMENTO
Evangélico, cantor do Olodum critica Claudia Leitte: "É preciso respeito"
Lucas di Fiori se manifestou sobre a polêmica após cantora trocar "Iemanjá" por "Yeshuá" em música do Axé
Por Luana Leal e Luiz Almeida
Lucas di Fiori, um dos cantores do Olodum, criticou Claudia Leitte após mudança na letra do hit 'Caranguejo'. Em entrevista ao Portal A TARDE, o músico salientou que, assim como a cantora, é evangélico e pediu respeito a todas as religiões.
"É necessário ter respeito e conhecimento sobre todas as religiões. Deus se manifesta de diversas formas... a própria Bíblia diz isso. Então é preciso que a gente respeite cada religião e, assim, podemos ter um mundo melhor", afirmou Fiori, ao ser questionado sobre mudanças em letras de músicas do Axé Music.
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Ainda em entrevista, durante a primeira Benção do Olodum, nesta terça-feira, 7, Lucas di Fiori acrescentou: "O amor é a chave de tudo. Quem ama não trai, não rouba, não quer mal e respeita. É necessário que a gente respeite o próximo e abrace todas as religiões. Tudo com amor é válido".
"Eu sou contra [mudanças em letras], pois é necessário respeitar. Quando a gente tem entendimento de Bíblia e religião, a gente sabe aprende a saber separar os seus momentos religiosos, a sua fé e a sua profissão. Se você escolheu ter uma profissão que você canta para pessoas e alimenta desse gênero, é necessário que você respeite", afirmou.
O cantor do Olodum reforçou que também não concordaria com mudanças de letras de músicas evangélicas. "Eu sou evangélico de berço e canto no Olodum desde os 9 anos de idade e o Olodum sempre me abraçou e respeitou, nunca me proibiu de cantar ou falar sobre nada. Prefiro seguir o evangelho do amor", desabafou.
A polêmica envolvendo Claudia Leitte
Em dezembro, Claudia foi criticada por cantar música, mudando mais uma vez "Iemanjá" para "Yeshuá", que quer dizer "salvar" em hebraico e tem outras variações: Yeshuah, com H no final, que significa "salvação", e Yehoshua, que vem a ser "Deus salva".
Em vídeos que viralizaram nas redes sociais, a cantora aparece cantando “Eu canto meu Rei Yeshua” ao invés de “Saudando a rainha Iemanjá”, como já fez em outros shows.
Em função da decisão, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) disse que iria instaurar um inquérito para apurar um possível ato de racismo religioso cometido pela artista.
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