MÚSICA AFRO
“Gratificante”, diz Vovô do Ilê sobre desejo do Afrocidade de virar bloco
Vovô do Ilê recebeu com felicidade a notícia
Por Edvaldo Sales
O presidente do Ilê Aiyê, Antônio Carlos Vovô, mais conhecido como Vovô do Ilê, recebeu com alegria a notícia de que a big band Afrocidade tem o desejo de se tornar um bloco afro. Em entrevista ao Portal A TARDE, ele afirmou que é “muito gratificante” saber que o grupo alimenta essa vontade.
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“É interessante, porque eles vão ter a banda, vão continuar fazendo shows e também vão conseguir atrair uma multidão muito grande. É muito gratificante essa ideia de uma banda como Afrocidade virar um bloco afro. Isso é muito legal”, disse Vovô, que marca presença na final do 50° Festival de Música Negra (FMN) do Ilê Aiyê, neste domingo, 26, na Senzala do Barro Preto, no bairro do Curuzu, em Salvador.
O grupo Afrocidade surgiu em 2011, no município de Camaçari, região metropolitana de Salvador, e conquistou uma legião de fãs na Bahia, e também no Brasil. Foi nas aulas de percussão ministradas pelo diretor musical Eric Mazzone que nasceu a banda e, segundo o artista, o desejo de torná-lo um bloco afro. Em entrevista ao Portal, Mazzone, que também é vocalista, comentou sobre essa vontade.
“A gente vem acompanhando os blocos afro desde quando começamos a pesquisar sobre a música afro-baiana, sobre a diáspora africana. Não só a música como a dança, a moda e a educação. Os blocos afro conseguiram juntar tudo isso e dialogar com as comunidades de uma forma muito verdadeira e fazer com que o resultado disso fosse potencializado durante todo o ano nas ações que acontecem tanto na sede do bloco como no carnaval”, disse.
Mazzone pontuou que os blocos afro “são referência para o mundo todo, de como se desenvolver através da música, da arte, da moda, da dança e como potencializar isso através desse movimento artístico. O Afrocidade com certeza vai se tornar um bloco afro, essa é a nossa missão”.
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