BRIGA NA JUSTIÇA
Advogada diz que Karoline não tem medo de perder guarda para Militão
O zagueiro do Real Madrid entrou com pedido de guarda dentro de um processo antigo na Justiça
Por Da Redação
Após o zagueiro do Real Madrid, Éder Militão entrar com um pedido na Justiça de São Paulo pela guarda da filha Cecília, fruto do relacionamento com Karoline Lima, a advogada Gabriella Garcia disse que a influenciadora não tem medo de perder o processo e está confiante no caso.
"No Brasil, quando a gente fala da guarda de criança, ela é sempre compartilhada. Só tem duas coisas que podem mudar isso: quando um dos genitores abre mão da guarda ou quando acontece algo que ponha em risco a saúde mental ou física da criança", disse ela em entrevista concedida ao GShow.
"Para conseguir alterar essa guarda é extremamente difícil, quase impossível. Porque a guarda compartilhada é uma regra. Para retirar uma criança do sistema de guarda compartilhada é uma coisa muito absurda. Por isso que a gente está tranquila, porque ia ter que ser uma relação bem esdrúxula", continua ela.
Atualmente, Militão mora na Espanha, e Karoline se divide entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Esse é um dos pontos principais da jurisdição do processo.
"A Cecília tem cidadania espanhola e brasileira, mas para o direito da família, o domicílio da criança é o que importa. Ela mora no Brasil, então o processo tem que ser no endereço onde ela resiste", explicou a advogada.
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Gabriella também pontua que a rotina de Eder, sendo um jogador de futebol e morando no exterior, não contribuiria para a estabilidade necessária para uma guarda unilateral.
"Para você ter a guarda de uma criança, você precisa ter uma rotina, a partir do momento que você fala que a sua rotina é imprevisível, é muito controverso", defendeu a advogada. "Da parte da gente, não [existe constrangimento em entregar a Cecília para passar dias com o pai]. Tanto é que a Cecília acabou de ir ficar com o pai. A Karoline é muito madura e preza pelo bem da filha. Apesar de toda confusão, ela está com o pai"
A advogada também explicou que o pedido de guarda não faz parte de um novo processo, mas sim de uma discussão antiga na Justiça. "Ele entrou com o pedido de guarda dentro de uma ação que já existe, que é a contestação da mudança de domicílio. Aí nós fizemos uma reconvenção, e pedimos que regras mais duras fossem estabelecidas, para que as coisas ficassem mais equilibradas, para ficar tudo bem desenhado no convívio da Ceci", detalhou.
"Quando a gente apresentou essa reconvenção, eles tiveram prazo para se manifestar. E, nessa defesa, ele fez o pedido da guarda"
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