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Bahia confirma mais três casos de Varíola dos macacos
Com estas confirmações, o estado da Bahia totaliza 19 casos da doença
Três novos casos de varíola dos macacos foram confirmados na Bahia neste sábado, 6. Os registros são de indivíduos residentes em Conceição do Jacuípe, Mutuípe e Salvador.
Com estas confirmações, o estado totaliza 19 casos da doença, sendo 13 em Salvador, 2 em Santo Antônio de Jesus, 01 em Cairu, 01 em Conceição do Jacuípe, 01 em Ilhéus e 01 em Mutuípe. Além dos confirmados, a Bahia tem notificados 98 suspeitos.
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Na Bahia, de acordo com os dados atualizados até às 16 horas do último sábado, 6, foram registrados 212 notificações de casos de Monkeypox, que estão subdivididos em 60 municípios. Destes, 95 foram descartados, 98 são casos suspeitos aguardando diagnóstico laboratorial.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), do total de contaminados, 17 são pacientes do sexo masculino, com faixa etária variando entre 02 meses e 45 anos de idade.
Sintomas
A Secretaria Municipal de Salvador(SMS), reforça que os sintomas mais frequentes da varíola dos macacos são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos, calafrios e exaustão. A erupção geralmente se desenvolve no período de 1 a 3 dias após a febre. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai.
Considerada como uma doença autolimitada, a varíola dos macacos apresenta sintomas que duram de 2 a 4 semanas. Seu período de incubação vai de 6 a 13 dias, podendo variar de 5 a 21 dias. A transmissão de humano para humano pode resultar de contato próximo com fluidos corporais, lesões na pele de uma pessoa infectada ou objetos e superfícies recentemente contaminadas.
As autoridades sanitárias afirmam ainda que a transmissão também pode ocorrer através da placenta da mãe para o feto (o que pode levar à varíola congênita) ou durante o contato próximo durante e após o nascimento. Já a transmissão de animal para humano (zoonótica), por sua vez, pode ocorrer por contato direto com sangue, fluidos corporais ou lesões cutâneas ou mucosas de animais infectados.
Em relação às notificações, foi intensificado a sensibilização das vigilâncias para que fossem realizadas via RedCap, que é o formulário de coleta oficial do Ministério da Saúde, através do link. Com o objetivo de permitir maior capilaridade de captação de casos suspeitos da doença, o Cievs/Bahia acompanha as notificações feitas pelos canais de comunicação existentes, tendo em vista a necessidade de notificação imediata, em até 24 horas, para oportuna ação na contenção do risco como isolamento dos suspeitos e confirmados e demais medidas que se façam necessárias.
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