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Simulado da ONU exercita diplomacia entre alunos

Publicado sábado, 22 de abril de 2017 às 15:52 h | Atualizado em 22/04/2017, 15:59 | Autor: Franco Adailton
Estudantes encenaram a mediação da “Crise dos Mísseis”, ocorrida em 1962
Estudantes encenaram a mediação da “Crise dos Mísseis”, ocorrida em 1962 -

Trinta estudantes secundaristas participaram, na manhã deste sábado, de um exercício que simulou o funcionamento da Organização das Nações Unidas (ONU), realizado na Faculdade Ruy Barbosa, na Paralela. A atividade integra a primeira fase da seletiva nacional, cuja final será realizada em Brasília, no fim do ano.

Diretor da Internationali Negotia, organização responsável pelo exercício no Brasil, Matheus Depieri diz que o vencedor nacional será levado a participar do simulado da ONU na universidade de Havard, em Massachusetts, nos Estados Unidos, com as despesas custeadas pela organização.

Segundo explica Depieri, o objetivo do simulado é exercitar as habilidades como negociação, articulação, oratória em público, etiqueta e mediação de conflitos. O tema deste ano é a chamada “Crise dos Mísseis”, ocorrida no ano 1962.

O episódio retrata os 13 dias de impasse entre os Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, por causa da iniciativa dos comunistas europeus de instalar mísseis nucleares na ilha caribenha de Cuba, em conluio com o então presidente Fidel Castro.

“A cada ano, desde 2002, quando os simulados passaram a ser realizados no Brasil, trabalhamos com uma temática diferente”, explica Depieri. “Todos os exercícios são trabalhados com base em fatos que ocorreram na geopolítica global”, acrescenta.

Diplomatas

Depieri informa que os estudantes atuam no simulado como se fossem diplomatas dos países que fazem parte da delegação das Nações Unidas. “A ideia é promover a integração entre os alunos, tanto de forma acadêmica quanto pessoalmente”.

O diretor informa, ainda, que o exercício é realizado pela organização em mais de 20 estados brasileiros. “É uma forma que temos de motivar os estudantes a fazer a diferença, para por fim a um conflito sem a necessidade de um confronto direto, de forma diplomática”, conclui.

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