COMBATE AO CRIME
'CAC e tornozeleira': entenda operações que miravam militares e criminosos na Bahia
Operações marcaram pelas prisões de lideranças do crime e também policiais
Por Da Redação
O ordenamento jurídico brasileiro, através dos seus diversos códigos aos quais todos os cidadãos estão submetidos, permite que o Poder Judiciário apure, investigue e aplique as devidas penas para aqueles que cometem crimes.
No entanto, os instrumentos jurídicos permitem, em determinados momentos do processo, que as prisões sejam revistas e até mesmo convertidas em medidas cautelares. Foi o que aconteceu no âmbito da Operação Hégira, coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco).
No total, 20 integrantes de uma facção foram alcançados, entre eles Averaldo Ferreira da Silva Filho, conhecido como Averaldinho, Antonio Dias de Jesus, vulgo Colorido, e uma terceira pessoa, chamada pelo nome de Medina.
Segundo a Polícia Civil, a operação teve por objetivo desarticular as organizações criminosas comandadas por pessoas reclusas no sistema penitenciário baiano e que fazem parte de um grupo criminoso oriundo do estado de São Paulo.
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Porém, essas pessoas foram postas em liberdade condicional, inclusive com o uso de tornozeleira eletrônica, mas voltaram a cometer crimes e, por isso, foram presas novamente. Eles continuavam repassando drogas e armas, além da articulação de homicídios, durante ataques a rivais.
Dentre os integrantes estão Luciete Queiroz Almeida, vulgo tia, que responde por tráfico de drogas, Naiara Santos da Silva,a Negona ou Grandona, presa pelo mesmo crime, Mésias Campos de Lima, o Laranjinha, apontado como responsável por ao menos dois homicídios, assim como Carlos Alberto Glória Rodrigues, vulgo Lágrima, além deles, Italo Pereira dos Santos e Augusto César dos Santos Barbosa
A investigação, que durou 22 meses, já cumpriu dezenas de mandado de prisão e de busca e apreensão. Os suspeitos foram localizados no Conjunto Penal da Mata Escura e nos bairros de Nazaré, 2 de Julho, Centro, São Lázaro (Ondina), Barra, Pernambués, Itinga, Pirajá, Pituaçu, Engenho Velho de Brotas, Arraial do Retiro, Federação, Lobato e IAPI.
Operação Fogo Amigo
A Operação Fogo Amigo, deflagrada pela Polícia Federal (PF), prendeu ao menos dez policiais militares da PMBA por suspeita de de envolvimento no esquema milionário de fornecimento de armas para facções que atuam nos estado da Bahia, Alagoas e Pernambuco. Em Salvador, três policiais foram capturados.
Segundo apurações do Portal A TARDE, entre os agentes, dois capitães da PM, um deles foi identificado como Mauro das Neves Grunfeld, ex-subcomandante da 41ª Companhia Independente da Polícia Militar. Ele foi localizado e preso em um imóvel no bairro da Graça, em Salvador.
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