BAHIA
Intoxicação? Mais de 140 alunos passam mal após comer em universidade
Episódio levou os alunos a se mobilizarem e registrar oficialmente a ocorrência junto à instituição

Por Leilane Teixeira

Cerca de 142 estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro, no norte da Bahia, apresentaram sintomas de uma possível intoxicação alimentar após se alimentarem no restaurante universitário. O episódio levou os alunos a se mobilizarem e registrar oficialmente a ocorrência junto à instituição.
Segundos os estudantes, o problema teria começado na terça-feira, 11, logo após o almoço servido no restaurante. No dia seguinte, eles então relataram em um grupo de mensagens sintomas como:
- enjoo;
- mal-estar;
- diarreia;
- dores abdominais.
A partir daí, eles decidiram organizar uma lista com os nomes dos afetados para encaminhar à coordenação.
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O que diz a Univasf?
Em nota oficial, a Univasf informou que a Coordenação dos Restaurantes Universitários e a equipe de Nutrição foram notificadas pelos alunos.
A instituição acionou a empresa terceirizada responsável pela operação do restaurante e estabeleceu um prazo de 72 horas para a apresentação de um laudo preliminar com os resultados das análises de amostras coletadas no local, além de esclarecimentos formais sobre o ocorrido.
A universidade reforçou que a "responsabilidade pela qualidade e segurança dos alimentos cabe integralmente à empresa contratada" e garantiu que "adotará todas as medidas necessárias para assegurar o cumprimento do contrato e a proteção da comunidade acadêmica".
Secretaria de Saúde vai investigar
A Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro (Sesau) iniciou uma investigação por meio da Vigilância Sanitária. O órgão está realizando busca ativa dos estudantes que apresentaram sintomas, coletando material biológico e inspecionando o restaurante, onde também foram recolhidas amostras de água e repassadas orientações sobre boas práticas para evitar contaminações.
Até o momento, a Sesau não definiu quando o laudo final será divulgado. A secretaria ressaltou ainda que muitos estudantes que relataram sintomas não procuraram atendimento médico.
O órgão orienta que quem ainda apresentar sinais da doença procure uma unidade básica de saúde ou a UPA mais próxima para receber acompanhamento adequado e permitir a notificação dos casos.
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