FAZENDA COUTOS
Jerônimo diz que vai apurar possíveis excessos da PM após 12 mortes
Governador comentou operação policial no Subúrbio de Salvador
Por Redação

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) se pronunciou sobre a ação da Polícia Militar que resultou na morte de 12 pessoas em Fazenda Coutos, no Subúrbio Ferroviário de Salvador na última terça-feira, 4. O gestor estadual apontou que irá apurar se houve excessos por parte dos policiais envolvidos na operação.
"Aconteceu, em Fazenda Coutos, a morte de 12 pessoas. Essa comunidade tinha sido violentada e, por muito tempo, estava se queixando com a polícia. A inteligência detectou, por câmeras, a disputa de duas facções e uma delas se colocando como vencedora, querendo mandar, proibindo as pessoas de circular", disse Jerônimo no podcast “Fala Jerô” na quarta-feira, 5.
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O governador ainda acrescentou: "Eles enfrentaram a polícia. Nós pedimos para que todo o estudo seja feito, para verificar se houve exagero da polícia. Hoje à tarde, o secretário dos Direitos Humanos, Felipe (Freitas), se reuniu com Ministério Público e Defensoria, para zelar. O estudo está acontecendo para a gente averiguar se houve exagero", apontou.
O caso
Na manhã de terça-feira, 4, um tiroteio intenso o bairro de Fazenda Coutos resultou na morte de 12 supostos traficantes de uma facção criminosa em confronto com policias da Rondesp, da Polícia Militar.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) detalhou o caso, afirmando que o policiamento em Fazenda Coutos foi reforçado após relatos de uma invasão promovida por um grupo fortemente armado de uma organização criminosa. O objetivo foi "conter a escalada da violência e garantir a segurança da população".

O secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, deu entrevista coletiva na manhã de quarta-feira e detalhou a operação.
""[...] Estavam em disputa entre duas facções, duas facções que se aliaram a facções do eixo do sudeste e que vem desde 2022, tentando promover ondas de violência não só na capital, mas no interior do estado. E eu, enquanto secretário, nós enquanto forças de segurança pública que estão aqui representadas, vamos continuar fazendo esse enfrentamento, quanto for necessário. O estado não vai ser subjugado de forma alguma, por qualquer elemento que seja", disse Werner.
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