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SAÚDE

Médicos da rede estadual entram em greve a partir da próxima quinta

Sindicato afirma que atendimentos eletivos, clínicos e cirúrgicos serão impactados, mas Sesab nega interrupção dos serviços à população

Por Redação

28/07/2025 - 14:21 h
Decisão foi aprovada por unanimidade em assembleia
Decisão foi aprovada por unanimidade em assembleia -

O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) anunciou que os médicos vinculados às unidades da rede própria da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) entrarão em greve a partir da próxima quinta-feira, 31 de julho. A paralisação atinge profissionais com vínculos CLT, Pessoa Jurídica e estatutários (“sesabeanos”) que atuam no Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), maternidades Albert Sabin e Tsylla Balbino.

Segundo o sindicato, durante o período de greve estarão suspensos todos os atendimentos eletivos, tanto clínicos quanto cirúrgicos, além dos atendimentos classificados como fichas verdes e azuis — que representam casos de menor gravidade nas unidades de saúde. Estão mantidos os atendimentos de urgência, emergência e risco de vida.

A decisão foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada no dia 24 de julho. Segundo o Sindimed, o movimento grevista foi deflagrado após a Secretaria da Saúde não garantir a manutenção de vínculos celetistas para os profissionais.

Em comunicado divulgado à imprensa, o sindicato declarou:

“A partir das 00h do dia 31 de julho de 2025 e por tempo indeterminado, entram em greve os médicos que atuam sob os diversos vínculos nas maternidades Albert Sabin e Tsylla Balbino, IPERBA, Hospital Geral Roberto Santos e Hospital Geral do Estado.”

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Resposta da Sesab

Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Saúde repudiou a manifestação do sindicato e negou que haja previsão de descontinuidade no atendimento à população. Segundo o órgão, a informação divulgada pelo Sindimed é “alarmista” e “desinforma”.

“A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) repudia o teor alarmista da nota divulgada pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), que, ao anunciar uma suposta paralisação nos atendimentos a partir de 31 de julho, tumultua o cenário e desinforma a população".

A pasta informou ainda que participou de reunião com o sindicato, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE), onde teria esclarecido os detalhes do processo de transição nos contratos de médicos das unidades sob gestão direta.

Na quinta-feira, 24 de julho, representantes da Sesab reuniram-se com o sindicato, o Ministério Público do Trabalho e a Procuradoria Geral do Estado para esclarecer o processo de transição em curso na contratação de médicos em unidades sob gestão direta. O cenário foi devidamente exposto, e alternativas legais foram apresentadas, incluindo credenciamento por pessoa jurídica e a preparação de novos editais com vínculo celetista".

A Secretaria também afirmou que a assistência será mantida com o apoio de empresas contratadas e que parte dos profissionais já migrou para os novos modelos de vínculo, sem prejuízo ao funcionamento dos serviços.

"A Sesab assegura que não haverá interrupção na assistência à população, tampouco descontinuidade nos serviços prestados. A rede estadual conta com empresas regularmente contratadas para garantir os atendimentos, inclusive nas unidades citadas pelo próprio sindicato (HGE, Roberto Santos, Iperba, Tsylla Balbino e Albert Sabin). Parte dos profissionais já migrou de vínculo sem prejuízo ao funcionamento dos serviços"

"A secretaria reitera seu respeito ao papel das entidades médicas, mas faz um chamado à responsabilidade: narrativas alarmistas desinformam, geram pânico e não ajudam a salvar vidas. Publicações como a divulgada pelo Sindimed induzem ao erro e comprometem a relação de confiança com os pacientes, além de ignorarem o esforço coletivo em curso para garantir uma transição transparente".

"O Governo do Estado reafirma seu compromisso com a valorização dos profissionais de saúde, com o fortalecimento do SUS e, acima de tudo, com a continuidade do cuidado à população baiana".

Veja nota na integra

Sesab garante assistência à população e lamenta tentativa do Sindimed de gerar pânico com narrativa alarmista

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) repudia o teor alarmista da nota divulgada pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), que, ao anunciar uma suposta paralisação nos atendimentos a partir de 31 de julho, tumultua o cenário e desinforma a população.

Na quinta-feira, 24 de julho, representantes da Sesab reuniram-se com o sindicato, o Ministério Público do Trabalho e a Procuradoria Geral do Estado para esclarecer o processo de transição em curso na contratação de médicos em unidades sob gestão direta. O cenário foi devidamente exposto, e alternativas legais foram apresentadas, incluindo credenciamento por pessoa jurídica e a preparação de novos editais com vínculo celetista.

A Sesab assegura que não haverá interrupção na assistência à população, tampouco descontinuidade nos serviços prestados. A rede estadual conta com empresas regularmente contratadas para garantir os atendimentos, inclusive nas unidades citadas pelo próprio sindicato (HGE, Roberto Santos, Iperba, Tsylla Balbino e Albert Sabin). Parte dos profissionais já migrou de vínculo sem prejuízo ao funcionamento dos serviços.

A secretaria reitera seu respeito ao papel das entidades médicas, mas faz um chamado à responsabilidade: narrativas alarmistas desinformam, geram pânico e não ajudam a salvar vidas. Publicações como a divulgada pelo Sindimed induzem ao erro e comprometem a relação de confiança com os pacientes, além de ignorarem o esforço coletivo em curso para garantir uma transição transparente.

O Governo do Estado reafirma seu compromisso com a valorização dos profissionais de saúde, com o fortalecimento do SUS e, acima de tudo, com a continuidade do cuidado à população baiana.

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