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16/10/2024 às 17:25 • Atualizada em 18/10/2024 às 14:15 | Autor: Felipe Sena

BAHIA

MPF abre apuração de risco do rompimento da Barragem Rio dos Macacos

Órgão abriu inquérito para investigar suspeita de rompimento de barragem, que pode atingir várias famílias

Barragem Rio dos Macacos pode ter risco de rompimento
Barragem Rio dos Macacos pode ter risco de rompimento -

O Ministério Público Federal da Bahia (MPF-BA) instaurou um inquérito nesta quarta-feira, 16, para apurar um “suposto” risco do rompimento da Barragem Rio dos Macacos, situada entre os municípios de Salvador e Simões Filho. De acordo com documento do PR, é responsabilidade da Marinha do Brasil.

Veja também:

>>>Quilombo Rio dos Macacos é invadido por tratores
>>>Justiça obriga reintegração de área da Marinha ocupada pelo Quilombo Rio dos Macacos

Segundo o documento, a Ação Civil Pública está em curso na 6ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia, através da Procuradoria tem como objetivo que a União Federal adote as “providências necessárias ao pleno atendimento de todos os critérios de segurança para a Barragem Rio dos Macacos, bem como executar plano de recuperação ambiental para a área degradada”.

De acordo com o art. 225, da Constituição Federal, “considerando o direito transindividual ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, e o dever imposto ao Poder Público de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

>>>Moradores do quilombo e da comunidade próximos à Barragem Rio dos Macacos fazem protesto
>>>Após rachaduras, Codesal recomenda intervenção da Barragem dos Macacos

Em nota publicada pela Associação Brasileira de Antropologia, em 2020, consta que a barragem se encontrava “sob a iminência de rompimento devido ao grande volume de chuvas na região nos últimos dias e a sua conexão com outras quatro barragens que estão operando no limite da capacidade”, naquele momento.

“O Comitê Quilombos repudia a omissão e pede providências às autoridades competentes em relação à barragem existente no interior do território da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos, no município de Simões Filho, estado da Bahia”, ressalta a nota.

Na época, tinha uma rachadura de cerca de 14 metros no local. Caso ocorra um rompimento, a água pode atingir a comunidade do Bosque Imperial de Inema e também deixar moradores quilombolas ilhados.

Inclusive, a barragem foi classificada como categoria de alto risco e dano potencial associado alto, pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec). Cerca de 300 famílias vivem na comunidade do Bosque, que fica próxima à Base Naval de Aratu.

Em nota enviada ao portal A TARDE, a Marinha do Brasil esclareceu. Veja a íntegra:

A Barragem Rio dos Macacos, construída em terreno da União, tem sua manutenção realizada pela Base Naval de Aratu (BNA), de modo contínuo, com engenheiros de sua equipe técnica, ou com o concurso de empresa especializada, contratada por licitação pública, quando necessário. Importante ressaltar que a preocupação da Marinha com a integridade da barragem é constante desde a sua instalação. Em primeiro lugar, pela segurança das vidas humanas envolvidas, mas também porque ela é o meio de abastecimento do Complexo Naval de Aratu, onde está instalada a Base Naval e outras organizações militares, que são de importância estratégica para a Defesa Nacional.

Sobre a suposta instauração de inquérito pelo Ministério Público Federal (MPF) apresentada na matéria, informamos que, em verdade, trata-se de Procedimento Administrativo de Acompanhamento, com a finalidade de acompanhar o andamento da Ação Civil Pública n°1042132-15.2022.4.01.3300, proposta em 2022, objetivando a adoção das providências necessárias ao atendimento dos critérios de segurança para a Barragem Rio dos Macacos e a execução do plano de recuperação ambiental para a área degradada.

Cabe salientar que, em abril de 2020, o reservatório operou em seu nível máximo após fortes chuvas na região. Nessa ocasião, após visita técnica da Superintendência de Proteção e Defesa Civil - SUDEC, foi emitido um laudo acerca da segurança da barragem e, em decorrência desse, o MPF

demandou ao empreendedor, Base Naval de Aratu (BNA), a adoção das medidas apontadas no referido laudo técnico.

O cumprimento das demandas do MPF e o desfecho da notificação dirigida à Marinha do Brasil deram-se por concretizados quando da conclusão da obra de recuperação e manutenção da barragem, em 20 de setembro de 2022, com um investimento no valor de R$ 1.487.891,02.

A Ação Civil Pública tramita na 6ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia e encontra-se em fase de produção de prova pericial.

Por fim, é importante destacar que a equipe técnica da BNA realiza inspeções diárias no local para acompanhamento do nível de água e das condições do talude e dos equipamentos da barragem, os quais operam normalmente.

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Bahia Barragem Rio dos Macacos constituição federal Procuradoria da República da Bahia simões filho

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