BAHIA
Número 2 do BDM em Camaçari morre durante operação da Polícia Civil
Alex Passarinho é parceiro de Geleia, líder do BDM
Por Redação

A Polícia Civil realiza, na manhã desta quinta-feira, 20, duas operações em Salvador e na Região Metropolitana, com o objetivo de cumprir mandados de prisão contra pessoas ligadas a facções criminosas.
Em um balanço parcial da Operação Aurantis, durante o cumprimento de um mandado de prisão na zona rural da cidade Itanagra, no interior da Bahia, um homem identificado como Alex Passarinho resistiu à prisão, entrou em confronto com a polícia e acabou morto. Ele fazia parte de uma facção criminosa com atuação na região de Abrantes, em Camaçari. A operação visa desarticular organizações criminosas na Linha Verde e em áreas próximas.
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Segundo informações da Civil, homem seria parceiro de uma traficante conhecido como Fábio Souza dos Santos, vulgo 'Geleia' - que está sendo procurado pela polícia e seria o chefe do tráfico de drogas do Bonde do Maluco (BDM) em Camaçari.
Geleia, nome bastante conhecido no crime baiano, fugiu do Complexo da Mata Escura em outubro de 2023 e ocupava a carta naipe de 'Ouros' do Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ele foi denunciado pelo Ministério Público como o mandante da morte do percussionista Renato Santos Evangelista Sobrinho.
Geleia é foragido da Justiça e, segundo as investigações, comanda o grupo de fora do país. Ele coordena remessas de materiais ilícitos e responde por vários homicídios.

Ainda de acordo com a polícia, até o momento foram cumpridos cinco mandados de prisão, sendo três cumpridos dentro do presídio da Mata Escura, em Salvador.
A Operação Dankana, conduzida pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), já alcançou cinco alvos. O foco é o combate ao narcotráfico e à atuação de grupos criminosos em Salvador, RMS e outros estados, sendo uma etapa da Operação Narke.
A ofensiva inclui o cumprimento de mandados contra lideranças criminosas que operam dentro e fora do sistema prisional. A ação mobiliza aproximadamente 300 policiais civis, distribuídos em 66 equipes operacionais, além de sete equipes responsáveis pela formalização dos procedimentos.
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