NADA MUDOU
Operação Primus faz um mês e postos continuam funcionando
MP denunciou 15 investigados apontados como integrantes de organização criminosa que lavava dinheiro para o PCC

Por Redação

Deflagrada em oito municípios baianos há um mês, a Operação Primus prendeu 10 pessoas na Bahia, em São Paulo e no Rio de Janeiro, apontadas como integrantes de um grupo criminoso envolvido na adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro.
Na investigação foram identificados 200 postos de combustíveis envolvidos no esquema. Há uma semana, o Ministério estadual denunciou 15 pessoas envolvidas na ‘Operação Primus’, que já havia solicitado ao Poder Judiciário o bloqueio de bens móveis e imóveis, além de R$ 6,5 bilhões.
Apesar disso, os postos investigados continuam operando normalmente. A rede pertence ao empresário Jailson Couto Ribeiro, conhecido como Jau, preso na cidade de Lençóis durante a operação.
Ligação com o PCC
Todos os postos atuam sob a bandeira da Shell, apesar da distribuidora Raízen alegar que o contrato de fornecimento foi rescindido no ano passado. A distribuidora acionou o empresário na Justiça.
Segundo a investigação, a rede Lubrijau teria ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e integraria um esquema de adulteração e comercialização irregular de combustíveis, com a finalidade de promover ocultação patrimonial e lavagem de dinheiro.
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Deflagrada em 16 de outubro pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), a Operação Primus foi deflagrada simultaneamente em oito municípios baianos como Feira de Santana, Conceição do Jacuípe, Alagoinhas e Morro do Chapéu, além de ações nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Além das prisões foram apreendidas armas de fogo, munições e veículos de luxo.
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