ENTENDA
Pai do suspeito de matar delegada é demitido após ajudar filho
Tancredo Neves teria estagiado com o pai sem o autorização de hospital
Por Da Redação
O pai de Tancredo Neves Feliciano de Arruda, o homem que confessou ter enforcado até a morte a delegada Patrícia Neves Jackes Aires, foi desligado do hospital onde trabalhava, no município de Cunha. Arylton Feliciano teria sido demitido por ter utilizado a unidade de saúde para estágio irregular do filho. A informação foi publicada pelo portal g1 e confirmada pela reportagem de A TARDE. O fato aconteceu, sem a liberação do hospital, em 2022.
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A Unidade de Euclides da Cunha, o Hospital Português (HP) informou que o médico foi desligado imediatamente, ainda em 2022, após a Unidade tomar conhecimento de que o referido profissional utilizava suas dependências para estágio irregular de seu filho, Tancredo Neves, sem consentimento.
A nota, enviada ao Portal A TARDE, ainda esclarece que "Tancredo Neves Feliciano de Arruda nunca integrou o corpo clínico da Instituição e que a "unidade nunca permitiu atendimento de médico não cadastrado em seu corpo clínico".
Já o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) informou que irá abrir investigação para apurar a responsabilidade de Arylton Feliciano na contratação de seu filho, mesmo sem a autorização do Hospital e de forma irregular.
Além do estágio 'duvidoso' com o pai, durante as investigações que apuram a morte da delegada Patrícia, foi descoberto que Tancredo Neves também exercia ilegalmente a profissão usando o CRM do pai.
Veja nota completa:
Sobre a prestação de atendimento médico na Unidade de Euclides da Cunha, o Hospital Português (HP) esclarece que:
1. Tancredo Neves Feliciano de Arruda nunca integrou o corpo clínico da Instituição;
2. A Unidade nunca permitiu atendimento de médico não cadastrado em seu corpo clínico;
3. O médico Arylton Feliciano de Arruda, pai de Tancredo Neves Feliciano de Arruda, não integra o corpo clínico da Instituição; tendo sido desligado imediatamente, em 2022, após a Unidade tomar conhecimento de que o referido profissional utilizava suas dependências para estágio irregular de seu filho, Tancredo Neves, sem consentimento;
4. A atuação médica na Instituição está condicionada a apresentação prévia de documentos cadastrais e devida aprovação pela Coordenação Médica;
5. A Instituição reitera o rigor no seguimento das melhores práticas de assistência ao paciente, visando garantir segurança e qualidade a todos que procuram a Instituição.
Atenciosamente,
Assessoria de Marketing e Comunicação do Hospital Português
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