CASO PATRÍCIA JACKES
Picada de abelha ajudou polícia a ligar suspeito à morte de delegada
Segundo diretor do Depom, não há dúvidas que Tancredo Arruda seja o autor do crime
Por Da Redação
O Diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegado Arthur Gallas revelou detalhes sobre o assassinato da delegada Patrícia Neves Jackes Aires. O corpo da vítima foi encontrado às margens da BR-324, no município de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador.
De acordo com o delegado, um enxame de abelhas no local onde o carro estava abandonado inicialmente dificultou o trabalho das equipes de perícia, mas acabou se revelando uma peça importante para compreender o que realmente aconteceu, ligando o suspeito ao local do crime.
"Ele tinha picadas de abelha, e a perícia foi prejudicada devido ao enxame de abelhas no local onde o carro foi encontrado. Ele estava picado por abelhas, e a mão esquerda dele também estava machucada, como se tivesse socado a vítima, que estava ao seu lado direito", completou.
O delegado também afirmou que alguns laudos e exames ainda precisam ser aguardados, mas que, para a polícia, tudo está bastante claro.
"Ele [o suspeito] tinha marcas compatíveis com uma briga dentro do veículo, incluindo arranhões no lado direito do pescoço. A perícia foi solicitada para realizar a coleta das unhas dela, a fim de obter material genético dele, pois isso comprovaria que houve uma discussão e que ela provavelmente o arranhou. Ele apresentava uma lesão no cotovelo direito, que é compatível com as lesões que ela tem na face, na boca e no nariz. Ela chegou a sangrar, o que ficou evidente na camisa dela", disse.
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"Precisamos aguardar agora os laudos periciais, especialmente o dela, para definir melhor o horário da morte. Embora acreditamos que ele tenha matado ela em Sapeaçu, devido ao tempo que ele permaneceu lá. Além disso, serão realizados exames para investigar o uso de drogas ou outras substâncias, pois o restante das evidências está bastante claro", afirmou.
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