ABUSO
Professor é preso após importunar sexualmente aluno de 14 anos
Homem ainda mostrou as partes íntimas e tentou subornar o adolescente com dinheiro
Por Redação

Um professor foi preso, na segunda-feira, 21, na cidade de Guanambi, sudoeste do estado, suspeito de importunação sexual. O homem, de 28 anos, foi acusado por um aluno, um adolescente, de 14 anos, de ter tocado em suas partes intimas e ainda tentar suborná-lo com R$100, um aparelho celular Iphone e uma chuteira para que não contasse nada a ninguém.
O homem, que lecionava na Escola Municipal Professor Celito Brito, no bairro Gurungas, e concorreu ao pleito para vereador pelo PCdoB, em 2020, passou por audiência de custódia, na terça-feira, 22, e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Nessa quarta-feira, 23, a Prefeitura do município rescindiu o contrato com ele, que tinha validade até dezembro deste ano.
Em depoimento à polícia, o menino contou que foi atraído pelo profressor para uma sala vazia, onde ficaram trancados e, além de alisá-lo, o homem também teria mostrado o pênis. A mãe do garoto, uma mulher, de 33 anos, foi quem procurou a Polícia Militar para denunciar. Os agentes estiveram na instituição escolar, onde prenderam o professor. Ele foi conduzido à 1ª Delegacia Territorial de Guanambi e segua à disposição da Justiça.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação de Guanambi informou que os fatos estão sendo apurados pelas autoridades e, inclusive, já adotou medidas legais cabíveis na instituição escolar e designou um psicológo para acompanhar o aluno e a família dele.
"Estão sendo implementadas medidas para fortalecer o diálogo entre alunos, pais e/ou responsáveis, professores, funcionários e a gestão escolar, incentivando o respeito mútuo e um clima saudável", diz um trecho da nota do órgão municipal.
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Ainda no documento, a secretaria reiterou que repudia qualquer forma de violência que envolva a comunidade escolar, seja praticada por seus membros ou dirigida a eles. "Atitudes inadequadas são inaceitáveis, pois contrariam os valores éticos fundamentais", conclui a nota.
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