BRASIL
BC lança nova ferramenta anti-golpes; saiba como funciona
Sistema BC Protege+ permite bloquear abertura de contas e bancos serão obrigados a encerrar contas-bolsão utilizadas em golpes

O Banco Central (BC) liberou nesta segunda-feira, 1º, seu novo sistema de segurança anti-golpes, o “BC Protege+”. A ferramenta permite que os clientes bloqueiem a abertura de contas em seus nomes, visando reforçar a proteção do usuário e reduzir as fraudes nos sistemas financeiros.
A adesão é voluntária e o serviço pode ser acessado pelo portal “Meu BC”, que reúne várias ferramentas de segurança, como o Registrato e o Sistema de Valores a Receber (SVR).
Com a implementação da ferramenta, todas as instituições financeiras passam a ser obrigadas a consultar o BC Protege+ antes de abrir contas de depósito, poupança ou contas de pagamento pré-pagas. A checagem deve ser feita de forma prévia e obrigatória por meio de todos os bancos, conforme a resolução do BC.
Entenda como o serviço funciona
O serviço é gratuito e permite que tanto pessoas como empresas comuniquem ao sistema financeiro que não desejam a abertura de uma conta ou sua inclusão como titular ou representante em outras contas, restringindo contratações.
O cliente registra, de maneira voluntária, que não deseja abrir novas contas ou ser incluído como representante ou titular em contas de terceiros. A consulta por parte das instituições é obrigatória antes de formalizar qualquer abertura de conta nos modelos previstos.
Leia Também:
O Protege+ integra o pacote de reforço à segurança iniciado em outubro, que inclui rastreamento automático do caminho dos recursos e melhorias no botão de contestação de transações suspeitas, agora disponível diretamente nos aplicativos dos bancos.
Fim das Contas-Bolsão
Além da implementação da nova ferramenta, passa a valer também o fim das chamadas “Contas-Bolsão”, usadas para movimentar dinheiro de terceiros e frequentemente associadas a esquemas criminosos.
As instituições financeiras serão obrigadas a encerrar esse tipo de conta, que dificulta o rastreamento de recursos e já apareceu em investigações como as operações Carbono Oculto, ligadas ao PCC, e Poço de Lobato, sobre o Grupo Refit, apontado como maior sonegador de impostos do país.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes




