URGENTE
Cachorro é encontrado entre os destroços de avião que caiu em Vinhedo
Cão viajava com família venezuelana de volta para o país
Por Da Redação
O corpo de um cachorro, que viajava com uma família venezuelana que tentava retornar ao seu país de origem foi encontrado entre os passageiros do voo 2283 da Voepass, que partiu de Cascavel, no oeste do Paraná, e caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, nesta sexta-feira (9).
Voepass confirmou que um "cão de pequeno porte" estava no voo. Porém a companhia não detalhou quem seria o dono do animal.
Da família venezuelana, Josgleidys Gonzalez, sua mãe, Maria Gladys Parra Holguin, e seu filho, Joslan Perez, estão entre as 62 vítimas fatais do acidente, conforme informado pela companhia aérea.
Desastre aéreo em SP
Um avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 62 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes.
O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.
Estavam na aeronave 4 tripulantes e 58 passageiros no momento do acidente.
O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.
O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.
Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.
O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.
“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal.”
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