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Decisão da Justiça sobre crianças influencers é mantida

Tribunal rejeitou os recursos das plataformas reforçando a dependência de alvará para a participação dos menores em conteúdos remunerados

Gustavo Zambianco

Por Gustavo Zambianco

12/09/2025 - 14:47 h | Atualizada em 12/09/2025 - 16:06
Crianças influencers vão precisar de autorização da Justiça
Crianças influencers vão precisar de autorização da Justiça -

A Justiça do Trabalho negou nesta sexta-feira, 12, um pedido de liminar, provisório, apresentado pelo Facebook e Instagram, mantendo a decisão que proíbe a veiculação de trabalho infantil artíticos nessas redes sociais visando o lucro sem autorização prévia.

Caso os país descumpram a este pedido, eles estão sujeitos a multa de R$ 50 mil por criança ou adolescente que se encontre irregular.

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A desembargadora Fernanda Oliva Cobra Valdivia destacou, na decisão, que as plataformas digitais são como um ambiente de trabalho remunerado, visto que são utilizadas por marcas para contratar usuários e monetizar conteúdos.

Ainda de acordo com ela, cabe à Justiça do Trabalho analizar o caso, e o MTI tem legitimidade para atuar na defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

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Somado a isso, a magistrada ressaltou que a exigência de alvará judicial não vai afetar diretamente na criação de conteúdo, porém cumpre a função legal de garantir a proteção integral, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“Não será certamente uma decisão tomada na velocidade de um clique. O alvará judicial revela-se como meio jurisdicional apropriado a autorizar, ou não, o trabalho infantil artístico”, afirmou.

A decisão que determina a proibição havia sido concedida pela 7ª Vara do Trabalho de São Paulo e ainda atende uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Ministério Público de São Paulo.

Multa

Somado a isso, órgãos também pedem R$ 50 milhões de indenização por danos morais coletivos, além da adoção de medidas de controle em suas plataformas.

A desembargadora também rejeitou os argumentos das plataformas sobre a dificuldade de cumprir a determinação. Para ela, não há sentido em uma “gigante da tecnologia que opera em escala global” não tenha recursos para implementar filtros e mecanismos adequados.

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