BRASIL
Desdém? Edir Macedo causa polêmica ao falar sobre pastor que se suicidou
O comentário do lider religioso causou críticas por falta de empatia
Por Leilane Teixeira

O bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, gerou polêmica ao comentar o suicídio do pastor Lucas Di Castro, de 35 anos, que atuava na Bolívia. Em uma live no dia 9 de agosto, Macedo afirmou que o pastor “nunca foi um homem de Deus” e que não se importava com a morte. O comentário causou críticas por falta de empatia.
Lucas, que enfrentava problemas emocionais segundo familiares, com crises de ansiedade e desorientação, tirou a própria vida após um episódio grave em 5 de agosto. A esposa compartilhou vídeos mostrando seu sofrimento, enquanto a Igreja Universal negou histórico de depressão, afirmando que ele estava em boa saúde.
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Fala considerada "insensível"
A fala de Macedo foi vista como insensível e reforçou debates sobre o suporte psicológico na igreja. Ele afirmou que não se importava com o ocorrido e que sua prioridade era com “os que estão vivos”, além de falar: "não vou ficar chorando a morte da bezerra”
Em alguns comentários criticando, pessoas falaram ainda dos desafios na rotina de um pastor, que precisa lidar com:
- Alta pressão
- Exaustão
- Falta de apoio psicilógico
Ainda nas redes sociais, internautas fizeram pedidos por mais apoio emocional para líderes religiosos e a hashtag #SaúdeMentalNaIgreja ganhou força. A Igreja Universal lamentou o ocorrido, mas negou negligência e não anunciou medidas preventivas, o que gerou ainda mais questionamentos.
Edir Macedo mostrando que é a reencarnação de Jesus Cristo. Um ser de luz, de compaixão e de amor ao próximo, chora e se declara após pastor de Igreja Universal ter se desvivido. pic.twitter.com/O8dKInzHcU
— PLOCSOCIAL (@plocsocial) August 9, 2025
Morte de Lucas
Lucas Di Castro, de 35 anos, era pastor da Igreja Universal na Bolívia, onde vivia com sua esposa, Bruna Franciele Bortoto Menino. Segundo relatos de familiares, ele apresentava sinais de sofrimento emocional, incluindo crises de ansiedade e episódios de desorientação.
No dia 5 de agosto de 2025, Di Castro correu para a rua, invadiu um local privado e escalou uma antena, caindo em seguida. A polícia foi acionada, mas não conseguiu evitar a tragédia, que foi classificada como suicídio pelas autoridades locais.
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