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FALHA MÉDICA

Feto com doença rara é abortado por engano

Mulher inglesa descobriu que filha não tinha nanismo fatal

Por Redação

22/02/2025 - 16:21 h
Caso aconteceu em 2020 com Kay Young, à época com 26 ano
Caso aconteceu em 2020 com Kay Young, à época com 26 ano -

Uma inglesa foi orientada por uma equipe médica a fazer um aborto após o bebê ser diagnosticado com um tipo de nanismo fatal, a displasia tanatofórica. Após o procedimento, ela descobriu que a filha não tinha a doença.

O caso foi em 2020 com Kay Young, à época com 26 anos. Ela foi atendida no Blackpool Victoria Hospital, em uma cidade próxima à Liverpool, no Norte do Reino Unido.

Após exames de ultrassom confirmados em dois hospitais mostrarem que o feto tinha a doença, os médicos aconselharam Kay a interromper a gestação da filha Kaira. Ao observar o formato dos ossos dos braços e das coxas da bebê, os médicos acreditaram que a pequena tivesse o tipo fatal de nanismo. Eles só descobriram que enganaram após o procedimento.

A displasia tanatofórica é uma condição considerada incompatível com a vida, ocorrendo em média com um a cada 30 mil bebês. Nela, os ossos não se formam corretamente e comprimem os órgãos do corpo.

De acordo com o Instituto Nacional de Nanismo, embora a literatura médica preveja que a condição é incompatível com a vida, há casos de bebês que chegam aos dois anos de idade, ainda que não sem dificuldades.

Como as chances de morte pela doença ainda no útero ou nas primeiras 48 horas após o nascimento são altas, a mãe acreditou que o aborto pouparia a criança de sofrimento. “A nossa cliente tomou a decisão devastadora de abortar a filha seguindo conselhos médicos de que o seu bebê tinha uma condição fatal”, afirma a advogada Diane Rostron, que negociou as indenizações a Kay. A mulher tomou um remédio que induziu a morte do feto, então com 20 semanas, e ainda o manteve em seu ventre três dias antes que fosse feito o parto.

Após o procedimento, um exame genético de autópsia revelou que Keira não tinha a doença diagnosticada. Para Diane, foi um “erro gritante” o hospital não ter considerado outras condições ou avaliado, por exemplo, que os outros filhos de Kay são menores do que o que é previsto para suas idades, mas absolutamente saudáveis.

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O erro médico abalou a vida de Kay e do parceiro. O casal se mudou da região e teve uma outra filha, três anos depois. A família busca manter viva a memória de Kaira, especialmente no quinto aniversário de sua morte, em 19 de fevereiro.

O erro levou a um acordo judicial de cinco dígitos, embora o hospital negue responsabilidade. Segundo a advogada, Kay espera que o caso incentive os pais a terem maior cautela em diagnósticos pré-natais.

O Hospital Saint Mary, onde os exames foram analisados, expressou condolências e afirmou que lições foram aprendidas.

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Tags:

aborto engano erro gravidez nanisno

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