ENFRENTAMENTO
Governo faz operação de retirada de invasores de Terra Indígena
Operação expulsará desmatadores, grileiros e outras pessoas que promovem atividades ilegais
Por Redação
![Outras ameaças a serem identificadas pela operação também serão alvo das forças federais](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Governo-faz-operacao-de-retirada-de-invasores-de-T0130667800202502101658-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FGoverno-faz-operacao-de-retirada-de-invasores-de-T0130667800202502101658.jpg%3Fxid%3D6551404%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739272775&xid=6551404)
O governo federal começou, nesta segunda-feira, 10, uma nova operação de desintrusão de terra indígena. Desta vez, a operação vai expulsar criminosos da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão. Este é o sétimo processo de desintrusão deflagrado durante a gestão do presidente Lula. Desde 2023, as terras Alto Rio Guamá – Pará; Apyterewa – Pará; Trincheira Bacajá – Pará; Karipuna – Rondônia; Munduruku – Pará; e Yanomami – Roraima (em execução) receberam a operação federal.
A Terra Indígena Araribóia tem cerca de 413 mil hectares distribuídos entre os municípios maranhenses de Amarante, Bom Jesus das Selvas, Arame, Buriticupu, Santa Luzia e Grajaú. A homologação do território foi concedida aos povos Awá e Guajajara em 1990. Eles estão distribuídos em 150 aldeias e passam de 10.300 indígenas.
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A maior pressão externa sobre a Terra Araribóia é a extração ilegal de madeira, além da pecuária irregular e de conflitos fundiários. Outras ameaças a serem identificadas pela operação também serão alvo das forças federais. O objetivo é resguardar a vida dos indígenas e a proteção do território.
Com essa operação de desintrusão o Governo Federal atende a uma determinação do Supremo Tribunal Federal, bem como a uma medida cautelar da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
As ações serão coordenadas pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas e vão contar com a participação de mais de 20 órgãos federais, entre eles o Ministério da justiça, o Ministério da Defesa, a Funai e a Abin. Confira aqui a lista completa dos órgãos envolvidos.
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