BRASIL
Morre Marcelo VIPs, famoso golpista retratado em filme por Wagner Moura
Sua morte, em decorrência de cirrose hepática, foi comunicada pelo seu advogado e confirmada pela prefeitura

Conhecido como um dos maiores golpistas do Brasil, Marcelo Nascimento da Rocha, o “Marcelo VIPs”, morreu nesta terça-feira, 9. A causa da morte, de acordo com o advogado Nilton Ribeiro, que atendia Marcelo, foi por conta de cirrose hepática.
A doença crônica causa diversas cicatrizes no fígado, fazendo com que o órgão não funcione da forma correta.
Marcelo é natural de Maringá, no Paraná, e foi tema de diversos documentários como: "VIPs – Histórias Reais de um Mentiroso", de 2010, e ainda foi tema de um filme de ficção, "VIPs", de 2011, estrelado por Wagner Moura.

Ele morreu na cidade de Joinville, em Santa Catarina, enquanto passava pela cidade para uma temporada de trabalho.
De acordo com o advogado e amigo de Marcelo, Roberto Bona Junior, atualmente o cliente vivia um período de ressocialização como produtor de grandes artistas.
"O Brasil conheceu um Marcelo, o VIPs. Um ícone, reconhecido por todas as coisas erradas que fez na vida. Virou filme, livro, documentário. Aonde quer que andasse com ele o reconheciam, como uma grande celebridade. Mas o que poucos conheciam era o verdadeiro Marcelo [...] Fez muita coisa errada na vida, mas soube aproveitar as novas chances e escrever outra história", relatou Roberto em uma rede social.
Golpes cometidos
Entre diversos golpes cometidos e mentiras públicas que contou, uma das histórias mais conhecidas de Marcelo aconteceu quando ele tentou se passar pelo proprietário da companhia aérea Gol.
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De piloto do narcotráfico a mentiroso profissional
Parte da história de Marcelo foi contada em uma biografia lançada em 2005. No material, ele diz que começou sua caminhada nos golpes aos 14 anos, mesmo nunca tendo passado dificuldades em casa.
Quando completou 18 anos de idade, ele afirma no livro que virou piloto do narcotráfico. Suas mentiras, das mais variadas, eram inventadas enquanto pilotava para o tráfico, de acordo com o próprio Marcelo.

"Quando não estava pilotando, me fazia passar por outras pessoas. Apareci na mídia diversas vezes com meus personagens inventados."
Na mesma obra, a mãe de Marcelo foi ouvida, e, ela diz que a família "perdeu o controle" sobre ele após se mudarem para Coritiba, quando ele tinha apenas oito anos de idade.
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