SAÚDE
Refrigerante saudável? Empresa lança bebida com fibras funcionais
Novo refrigerante passou por mais de cem testes sensoriais até alcançar o equilíbrio

Por Isabela Cardoso

A Ambev oficializa sua entrada no mercado de bebidas funcionais com o lançamento do Guaraná Antarctica Zero com Fibras, primeiro produto da companhia a incorporar um ingrediente com benefícios à saúde.
A novidade será distribuída inicialmente pelo aplicativo Zé Delivery, em cidades do estado de São Paulo, ainda neste trimestre.
O movimento acompanha a tendência de crescimento das bebidas funcionais prontas para consumo, uma das categorias de maior expansão no setor de alimentos e bebidas, segundo a Euromonitor International.
A alta é impulsionada pela busca do consumidor por produtos práticos que também contribuam para o bem-estar.
Uma nova versão do clássico
Desenvolvido a partir da fórmula do Guaraná Antarctica Zero, o novo refrigerante passou por mais de cem testes sensoriais até alcançar o equilíbrio entre sabor e funcionalidade. Cada lata contém 4,4 gramas de fibras, o maior teor disponível entre os refrigerantes nacionais, além de baixo valor calórico e zero adição de açúcar.
Com preço sugerido semelhante ao da versão zero tradicional, a Ambev aposta em democratizar o acesso a bebidas com apelo funcional, sem que o custo se torne um obstáculo ao consumidor.
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Para Bianca Parrella, diretora de Marketing de Bebidas Não Alcoólicas da Ambev, o lançamento desse novo Guaraná reflete uma mudança evidente nas escolhas do consumidor, que passou a priorizar produtos mais equilibrados para o consumo diário, sem abrir mão do sabor.
Mercado em transformação
Apesar de registrar queda de 5,7% na receita líquida e retração de 5,8% no volume vendido no terceiro trimestre de 2025, a Ambev aumentou sua receita por hectolitro em 6%, impulsionada pela diversificação do portfólio.
O foco em marcas tradicionais com posicionamento atualizado tem sido uma das estratégias da empresa para acompanhar um público que inclui o refrigerante na rotina de bem-estar.
Fibras e saúde digestiva
O lançamento também se insere em um contexto de baixa ingestão de fibras pela população brasileira. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo médio no país é de cerca de 15 gramas por dia, dez a menos que o recomendado.
O déficit pode prejudicar o funcionamento intestinal e está associado a riscos metabólicos e cardiovasculares. Por isso, cresce o interesse por alimentos e bebidas que ajudem a suprir essa necessidade: uma pesquisa da Mintel aponta que 57% dos consumidores focados em hábitos saudáveis priorizam produtos que favoreçam a saúde digestiva, enquanto 75% dizem orientar suas escolhas alimentares pela busca de melhor nutrição.
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