TOP 10: a nova série de terror da Netflix que você precisa ver agora

A minissérie Quer Brincar de Grace Darling? chegou à Netflix e rapidamente dominou o TOP 10 no Brasil, impulsionada por uma mistura afiada de terror psicológico, investigação policial e segredos familiares enterrados há quase três décadas.

Em meio à retomada de um caso antigo, a narrativa conduz o público a um desfecho surpreendente, daqueles que viram assunto nas redes sociais e causam grande impacto.

A trama acompanha Joni Gray (Morgana O’Reilly), psicóloga infantil que retorna à cidade natal 27 anos após o desaparecimento de sua melhor amiga, Gracie Darling (Kristina Bogic).

O sumiço ocorreu durante uma sessão de espiritismo nos anos 90, quando um grupo de adolescentes tentava se comunicar com uma entidade chamada Levi. Agora, com o reaparecimento do jogo sinistro criado na época e o desaparecimento recente de Frankie (Ariel Donoghue), sobrinha de Gracie, o trauma volta à tona e ameaça a rotina da comunidade.

A investigação coloca Joni novamente ao lado de antigos conhecidos. Ela reencontra Jay Rajeswaran (Rudi Dharmalingam) e Anita Rajeswaran-Evans (Annie Maynard), amigos que também participaram da sessão original e que guardam memórias fragmentadas da noite que marcou a cidade.

À medida que o grupo tenta reconstruir os acontecimentos, segredos obscuros da família Darling emergem, especialmente a figura intimidante do patriarca James, vivido por Peter Carrolle (e por James Lugton em sua versão jovem).

A série explora o modo como lendas urbanas se transformam em parte do cotidiano. Nos anos posteriores ao desaparecimento de Gracie, crianças da região passaram a brincar de “quer brincar de Gracie Darling?”, imitando o ritual que levou ao sumiço da garota.

Quando Frankie desaparece da mesma forma, a cidade mergulha em pânico e a antiga cabana onde tudo começou volta a ser o epicentro de medos, culpas e memórias que ninguém conseguiu enterrar.

Com Harriet Walter (de Succession) e Morgana O’Reilly (The White Lotus), o elenco reforça a pegada adulta e emocionalmente densa da produção. A narrativa não aposta em sustos fáceis: “tensão, sim; susto barato, não”. O foco está no quebra-cabeça que envolve a família Darling e na forma como traumas individuais se transformam em mitos coletivos.

A combinação de suspense, drama familiar e investigação torna a minissérie perfeita para maratonar. Curta e fechada, ela entrega começo, meio e fim, uma história completa, capaz de manter o público preso até o último minuto.

É o tipo de produção ideal para quem gostou de A Maldição da Residência Hill ou tem fascínio por lendas urbanas que se tornam perturbações reais.

Da reconstituição da sessão espírita aos conflitos internos da família Darling, Quer Brincar de Grace Darling? alia atmosfera sombria, personagens complexos e uma revelação final que recontextualiza toda a trajetória dos envolvidos. Não é à toa que caiu no gosto do público e segue entre as séries mais assistidas da plataforma.