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Caldeirão de Aço

Por Leandro Silva

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 27 de março de 2025 às 10:51 h | Autor: Leandro Silva

Início dos sonhos para o Esquadrão

Confira a coluna do jornalista tricolor Leandro Silva

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Lucho Rodríguez comemora com Acevedo gol contra o Ceará
Lucho Rodríguez comemora com Acevedo gol contra o Ceará -

Esta semana divide a temporada tricolor. Ela começou, no domingo, encerrando da melhor maneira possível a primeira parte, com o 51º título do Campeonato Baiano, contra o rival, o terceiro conquistado dentro do Barradão, depois de 1998 e 2018, e será encerrada na véspera da estreia no Brasileiro da Série A, domingo, contra o Corinthians.

Na quinta seguinte, o primeiro jogo do Esquadrão na tão sonhada fase de grupos da Libertadores, contra o Inter.

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Ontem ainda garantiu vaga nas quartas da Copa do Nordeste, com duas rodadas de antecedência, mesmo usando o time titular em apenas dois dos cinco jogos.

Nós, tricolores, não poderíamos imaginar melhor cenário nessa primeira parte do ano, com 100% de aproveitamento nos objetivos traçados.

Desde o início, todo o planejamento foi voltado para colocar o Esquadrão na fase de grupos da Libertadores, e houve pleno êxito, passando por The Strongest, da Bolívia, e Boston River, do Uruguai, em duelos de mata-mata, sempre com empates no exterior e triunfos na Fonte Nova.

O Corinthians, adversário de domingo, e que ultrapassou o Bahia na reta final do Brasileiro, por exemplo, ficou pelo caminho, mostrando o risco real existente.

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O Esquadrão chegou a colocar em risco as chances de título estadual por causa da priorização da Libertadores, em especial na semifinal, contra o Jacuipense, chegou a ameaçar o Tricolor.

Mas o Bahia confiou na força do grupo e foi recompensado, chegando ao título utilizando o time titular em apenas quatro dos 13 jogos da competição, incluindo um jogo contra o Colo-Colo e os três Ba-vis.

Dessa forma, deu espaço necessário para muitos nomes importantes para o grupo e não sobrecarregou as principais peças.

No Ba-Vi de domingo, no Barradão, vale a pena individualizar alguns destaques. A começar por Marcos Felipe, decisivo, com duas defesas bem difíceis. Acevedo jogou muito e mostrou quanta falta fez, em boa parte de 2024, não poder contar com um jogador com essas características.

Por fim, Kayky mostrou outra vez que é afeito a maltratar os rivais, decidindo outro Ba-vi, como em 2023.

A regra do empate fora e do triunfo na Fonte, que deu muito certo na competição continental, foi transferida com sucesso para a decisão do Campeonato Baiano, mas com uma pequena adaptação na ordem dos acontecimentos.

No âmbito estadual, o triunfo veio antes do empate, que veio de maneira cruel, aos 62 minutos, com Kayky, depois que os rivais chegaram a acreditar que seria possível reverter. Roteiro perfeito para a explosão de felicidade tricolor.

Kayky tem ganhado mais minutagem
Kayky tem ganhado mais minutagem | Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Por mais que os estaduais recebam uma coleção de críticas, na maioria das vezes justas, confesso que não consigo ser totalmente contrário. Nostalgia, pelas conquistas do passado, e rivalidade, eterna, devem explicar porque eu ainda me empolgo tanto com o Campeonato Baiano. E ganhar o título contra o rival é sempre maravilhoso. Fantástico.

A próxima semana terá dois duelos gigantes, contra Corinthians e Inter, justamente no primeiro passo, no Brasileiro e na fase de grupos da Libertadores. Mesmo ciente de que ainda há muito a ser corrigido e de que o Esquadrão ainda não enfrentou, em 2025, nenhum adversário do mesmo nível dos dois citados, peço licença à sensatez, para seguir sonhando alto.

A torcida fica agora para que o Bahia seja tão feliz nos nove meses restantes do ano quanto está sendo nesses três primeiros. Mesmo com a convicção de que os maiores desafios ainda estão prestes a começar, fica a esperança de que o Esquadrão siga em franca evolução, estando sempre preparado para o nível de exigência dos próximos passos no ano.

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