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Coluna do Tostão

Por Tostão

Cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970. É formado em medicina
ACERVO DA COLUNA
Publicado Wednesday, 31 de July de 2024 às 12:18 h | Autor:

A mente, o corpo e a gloria

Confira a coluna de Tostão: cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970

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Comentarista esportivo e ex-jogador, Tostão
Comentarista esportivo e ex-jogador, Tostão -

Depois do futebol, o esporte que mais gosto de ver é o vôlei. Quando era menino, joguei um torneio de vôlei entre seleções de bairros, promovido pelo SESC. Era o levantador da equipe. Fomos campeões. Mesmo sendo o maior artilheiro da história do Cruzeiro, o que fazia melhor e o que mais me alegrava era dar passes para gols.

As olimpíadas são explosões de técnicas e de emoções. As competições despertam, muitas vezes, sentimentos contraditórios. O nadador brasileiro Guilherme, apelidado de Cachorrão, chorou copiosamente depois de não conseguir por fração de segundos uma medalha, mesmo batendo o recorde sul-americano e ultrapassando sua melhor marca nos 400 metros, nado livre. Atletas de alto nível costumam ter um sentimento de culpa por não ter feito o melhor. Já a judoca Rafaela Silva aceitou sem lamentações a derrota, mesmo por detalhes.

Judoca Rafaela Silva aceitou sem lamentações a derrota
Judoca Rafaela Silva aceitou sem lamentações a derrota | Foto: Mauro Pimentel / AFP

As olimpíadas estimulam também nas pessoas e crianças sensações de que elas só serão felizes se forem vencedoras. Nesta busca pelo ouro e pelo sucesso, algumas passam dos limites. Perder seria um grande fracasso. Tenho admiração pelos perdedores, pelos inadaptados ao mundo e pelos marginalizados que mesmo derrotados levam uma vida digna em um mundo indigno.

Dizem que a silenciosa sala onde ficam os nadadores concentrados minutos antes de irem para a competição é chamada de sala da morte. Quem perde morre.

A ansiedade está presente em todas as competições. Geralmente ela ajuda o atleta por aumentar a produção de substancias químicas e a concentração. O atleta fica mais vivo, esperto. Porém se a tensão é excessiva, ele perde a lucidez e passa a cometer erros. Muitas derrotas acontecem desta maneira.

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Se a Seleção Brasileira feminina perder hoje para a favorita Espanha, campeã do mundo, corre riscos de ser eliminada na primeira fase. Na derrota para o Japão por 2x1, a seleção apresentou as mesmas deficiências da vitória sobre a Nigéria por 1x0. Será um confronto de estilos, parecidos com os do futebol masculino. Enquanto a Espanha gosta de ficar com a bola, trocar passes, ter o comando do jogo e esperar o momento certo de acelerar em direção ao gol, o Brasil usa muito as bolas longas e os lances individuais, como os dois belos passes de Marta nos gols contra a Nigéria e Japão.

O futebol continua no Brasil. Pelo Brasileirão, o Cruzeiro, fora de casa teve uma bela vitória sobre o líder Botafogo por 3X0. O treinador Seabra tem introduzido aos poucos os novos contratados sem mudar a estratégia. A equipe continua com um trio no meio campo e outro no ataque. Matheus Pereira, pelo centro, se movimenta por todo o campo abrindo espaços para os dois atacantes pelos lados entrarem pelo meio para finalizar.

Raphael Veiga é o maestro do Palmeiras
Raphael Veiga é o maestro do Palmeiras | Foto: Juan Mabromata / AFP

Hoje, Flamengo x Palmeiras fazem um clássico no Maracanã, na primeira partida pela Copa do Brasil. O Flamengo com todos os titulares fica bem mais forte. O Palmeiras passa por momentos de instabilidade. Felipe Anderson, recém-contratado ainda não encontrou o seu lugar. Ele tem atuado pela esquerda, mas joga melhor pelo centro, posição muito bem ocupada por Raphael Veiga.

Dudu ainda não voltou a jogar como antes. Além da longa ausência por contusão, está triste, pouco agressivo, por causa provavelmente dos problemas com a diretoria por ocasião da transferência para o Cruzeiro, que não se concretizou. Além disso, ele parece não se sentir valorizado, mimado pelo treinador Abel Ferreira, que não tem esta característica.

Somos todos narcisistas, uns muito mais, pois precisamos da aprovação do outro.

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