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Coluna do Tostão

Por Redação

Cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970. É formado em medicina
ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 23 de abril de 2025 às 5:00 h | Autor:

Abel muda Estevão de posição e lembra Guardiola com Messi

Técnico do Palmeiras repensa funções táticas em meio a críticas e elogios

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Abel Ferreira, do Palmeiras, em jogo contra o Fortaleza
Abel Ferreira, do Palmeiras, em jogo contra o Fortaleza -

Salve o eterno Papa Francisco!

Parabéns ao mestre Juca Kfouri por mais um ótimo e contundente texto sobre a jogatina disseminada na sociedade e no futebol com a complacência de tantos, que pode levar a trapaças, prejuízos importantes, além dos riscos do vício e suas graves consequências.

Escrevi na coluna anterior que no futebol moderno a marcação por pressão no campo adversário é tão decisiva quanto a presença de um excelente meia de ligação centralizado, o camisa 10. Forma e conteúdo caminham juntos.

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A marcação por pressão é fisicamente desgastante. O Cruzeiro, que fez isso com enorme intensidade e eficiência contra o Bahia, não conseguiu repeti-la contra o Bragantino. Os jogadores brasileiros ainda não estão preparados física, mentalmente e coletivamente para atuar com regularidade desta maneira.

A marcação por pressão e a compactação são hoje essenciais no futebol. Estão associadas ao espaço que uma equipe precisa e ao espaço que não se deve dar ao adversário. A palavra espaço é bastante repetida desde a minha juventude. Analistas e treinadores adoram dizer que um time ganhou ou perdeu porque teve muito ou pouco espaço.

A marcação por pressão e a compactação são hoje essenciais no futebol.

O espaço está sempre presente, maior ou menor. Se um time avança a marcação no meio campo e os zagueiros continuam próximos a grande área, como é o habitual no futebol brasileiro, vão sobrar muitos espaços entre os dois setores para o outro time receber a bola e contra atacar.

Na vitória do Corinthians contra o Sport, Memphis recebeu inúmeras vezes a bola livre neste espaço e com seu talento, construiu inúmeras jogadas de gol. O técnico português Pepa deveria continuar os estudos. Além disso, colocar em prática a teoria não é fácil. A melhor estratégia é a que possui mais jogadores de talento e que é bem executada.

Se um time marca mais atrás com 8 a 9 jogadores próximos à área para diminuir os espaços, o adversário terá mais condições para ter o domínio da bola no meio campo e pressionar, até arrumar um caminho para chegar ao gol.

O jogador Estêvão, do Palmeiras, disputa bola com o jogador do Fortaleza
O jogador Estêvão, do Palmeiras, disputa bola com o jogador do Fortaleza | Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O Palmeiras é dos poucos times brasileiros compacto e que alterna, mesmo durante uma partida, o tipo de marcação e a estratégia de jogo. Abel Ferreira mistura obsessão com conhecimento tático. Porém, ainda não estou convencido de sua nova postura, de deslocar o ponta Estevão para o meio e o meia Felipe Anderson para a ponta.

O brilhante Estevão que em julho irá para o Chelsea da Inglaterra, era chamado de Messinho quando atuava na categoria de base do Cruzeiro.

O brilhante Estevão que em julho irá para o Chelsea da Inglaterra, era chamado de Messinho quando atuava na categoria de base do Cruzeiro. A história conta que Guardiola quando era técnico do Barcelona, na véspera de um clássico contra o Real Madrid, estudava o jogo e ligou para Messi, que se concentrava em casa, para ir imediatamente ao campo de treinamento do Barcelona.

Guardiola mostrou ao craque que queria que ele ao invés de jogar da ponta direita aberto para o meio, atuasse mais pelo centro, mais perto do gol, para receber a bola entre os volantes e os zagueiros. Messi brilhou intensamente no jogo e a partir daí nascia o maior jogador da história depois de Pelé.

Sem querer comparar os dois jogadores, será que Abel Ferreira pensou no Messi e no Guardiola para deslocar Estevão da ponta pra o centro? Divagar é preciso.

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