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Papo Pet

Por Hilcelia Falcão

informações do mundo pet
ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 07 de setembro de 2025 às 8:16 h • Atualizada em 07/09/2025 às 8:39 | Autor:

Ter um plano de saúde exige cuidado e avaliação criteriosa

Ter um plano de saúde para animal de estimação virou gênero de primeira necessidade

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O cão, Nemo, e Shiva, o gato, são castrados e vacinados
O cão, Nemo, e Shiva, o gato, são castrados e vacinados -

Quem tem cachorro ou gato em casa sabe o quanto a saúde deles é importante para os tutores. E que situações inesperadas - como acidentes, intoxicações ou convulsões, por exemplo - pesam no bolso das famílias multiespécie.

Neste cenário, ter um plano de saúde para o animal de estimação virou gênero de primeira necessidade. “Meus filhos, minha prioridade”, repete, como mantra, o publicitário JP Alves, 31 anos, quando questionado sobre o custo que tem com os seus pets.

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Foi pensando na saúde da SRD Isabela, 4 anos, e do American Bully Bento, 1 ano, que JP contratou um plano de saúde para os dois. Ele paga R$ 192 pelo serviço.

“Minha experiência é uma das melhores e felizmente nunca tive nenhuma dor-de-cabeça. Bento teve bicho de pé e o custo foi bem menor do que teria se ele não tivesse o convênio”, contou.

Bento e Isabela têm plano de coparticipação
Bento e Isabela têm plano de coparticipação | Foto: Arquivo Pessoal

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A também publicitária Juliana Magalhães, 34 anos, tomou a decisão de contratar um plano de saúde depois de adotar a SRD Dory, 5 meses. Ela já tinha Frida, 6 anos, quando decidiu ter mais um bichinho em casa.

“Adotamos Dory recentemente, então, mesmo com a coparticipação, foi uma vantagem em relação a todas as vacinas que ela precisou tomar pois gastamos bem menos”, conta.

Dory
Dory | Foto: Arquivo Pessoal

Ela aponta a rede credenciada como um diferencial já que ela escolheu uma modalidade que tem oferta de especialistas.

Atualmente, Juliana paga R$ 126 mensais pelas duas cachorrinhas. Recentemente, desembolsou apenas R$ 25 por dose de cada vacina que, sem o plano, teria custado entre R$ 80 a R$ 100 cada.

“Planos de saúde são uma oportunidade para que mais famílias e mais pets possam ter acesso ao serviço médico-veterinário”, afirma Lúcio Leopoldo, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia (CRMV-BA).

Embora nem todas famílias tenham condições de contratar, o serviço é visto com bons olhos. Ele ressalta o plano de saúde como“uma estrutura que visa, como seguro saúde, ratear custos médicos-veterinários, como honorários, com uma fatia maior de usuários”.

Foi por conta disto que Juliana contratou o plano, interessada em reduzir o investimento que porventura tenha com intervenções cirúrgicas, por exemplo. Ela viu o que os pais vão gastar com uma cirurgia cardíaca do pet idoso deles e quis se precaver.

Frida
Frida | Foto: Arquivo Pessoal

‘ANS pet’

O fato é que, com o avanço da população pet no Brasil - são cerca de 160 milhões de animais de estimação, segundo o Instituto Pet Brasil - o mercado de planos de saúde tem crescido bastante. Mas ainda carece de regulamentação.

A ausência de uma agência reguladora gera uma certa confusão na hora de dirimir dúvidas sobre eventuais divergências entre as operadoras, os prestadores de serviço e os tutores. Sem padronização de protocolos, cada operadora acaba adotando regras próprias e, às vezes, isto gera insatisfação dos usuários.

“O Conselho Federal dentro do nosso sistema é quem está encampando essas discussões, porque requer que movimentos políticos se deeem nessa discussão. Não é uma situação fácil pois envolve interesses, mas se faz necessário. Chame-se agência, setor, departamento etc, mas que terá esse papel fundamental na administração desses interesses”, afirma o presidente do CRMV-BA.

Para ele, no final das contas, o equilíbrio deve nortear a criação desta agência. “Quem vai ganhar com isso ao final deve ser a sociedade, a classe médica-veterinária, os nossos pacientes e os administradores dos planos de saúde”, afirma. Desde 2019, está em tramitação no Congresso Nacional o projeto de Lei 2.888/19, que regulamentará o setor.

Limbo regulatório

No último dia 14, o assunto esteve em pauta em mesa redonda realizada durante a PetVET, em São Paulo. Segundo informações divulgadas pelo CRMV, a criação da Agência Nacional de Saúde da Veterinária (ANS da Veterinária) está em fase de estruturação técnica.

A intenção é “oferecer segurança jurídica a médicos veterinários e responsáveis por animais, fiscalizar condições sanitárias e estabelecer regras claras para um mercado hoje considerado desorganizado”.

“Temos um limbo regulatório no setor pet. Criar essa agência, até pelo risco que os pacientes correm por causa dessa desorganização, é um grande desafio. A base é regulamentar planos, estabelecer normas sanitárias e fiscalizar produtos pet. Agência tem papel punitivo e técnico para fazer isso”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Estabelecimentos e Práticas Veterinárias (Conevet) do CFMV, Bruno Divino, em matéria veiculada pelo conselho.

Como escolher?

No ano passado, a Proteste realizou um estudo com os planos disponíveis e mostrou qual o cenário atual, especialmente os prós e contra de contratar o serviço. Ela apontou que, à semelhança da modalidade para humanos, eles são oferecidos por clínicas veterinárias e operadoras.

Mas o que considerar ao contratar um plano de saúde pet? A Proteste recomenda seguir os passos básicos, da mesma forma que se faz ao escolher um plano para humanos. Importante levar em conta cobertura, carência, critérios de reembolso, limite de idade, exclusões e restrições, além, é claro, da rede credenciada.

É importante fazer um comparativo de serviços, verificar a reputação da empresa e a necessidade do animal. Os planos de saúde melhor avaliados pela Proteste foram: PetHealt, PetMais Vida, Dog Life, PetVeter, Dr. Pet, Ciclic e Pet Love

DR. PET [TIRA DÚVIDAS]

Veja o que considerar na hora de escolher o serviço

O que considerar ao contratar um plano de saúde pet?

É importante que, antes de contratar um plano de saúde para pet, você observe alguns fatores importantes que podem fazer toda a diferença em um momento de emergência: cobertura, carência, reembolso, limite de idade, restrições, rede credenciada e preço da mensalidade.

Como escolher o melhor plano de saúde pet?

É importante comparar serviços, fazer pesquisa de mercado e analisar a reputação da empresa e as condições contratuais. Tudo isto deve estar conectado às necessidades de consultas e tratamentos do animal.

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