DICAS DE OURO
CNU: 5 estratégias infalíveis para fazer às vésperas do concurso
Neste ano, estão sendo oferecidas 3.652 vagas para cargos de nível médio e superior

Por Carla Melo

Faltando apenas uma semana para a aplicação da prova objetiva da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), o tempo de preparo fica ainda mais apertado para quem quer conquistar uma vaga como servidor público.
Neste ano, estão sendo oferecidas 3.652 vagas para cargos de nível médio e superior. As vagas serão distribuídas em ministérios, agências e institutos federais. Desse total, 2.480 são vagas imediatas e 1.172 para provimento a curto prazo.
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As provas objetivas serão aplicadas no dia 5 de outubro, das 13h às 18h, em 228 cidades de todos os estados e no Distrito Federal. Para quem ainda não está totalmente confiante nesta última semana de preparo, alguns profissionais dão estratégias de estudo e preparo mental para enfrentar a primeira etapa do processo seletivo:
Revisão é uma boa, mas não é tudo
Especialistas aconselham que revisar os conteúdos nesta semana é uma dica importante para quem já está se preparando há um tempo para o certame. É comum que muitos candidatos fiquem ansiosos nesta reta final, e algumas dicas de preparo para se evitar esse nervosismo.
“Nada de querer aprender algo novo. A ideia não é avançar em pontos do edital ainda não vistos, para não gerar ansiedade e insegurança, o que pode atrapalhar o rendimento no domingo. A melhor estratégia é, no máximo, fazer revisões”, aconselha o professor do Gran Concursos , Marquinhos Fonseca, para o GLOBO.
Técnica de Feynman
Essa técnica de estudo, segundo a especialista em redação e língua portuguesa em concursos, Rose Sampaio, é uma das mais eficazes. A técnica de Feynman consiste em pegar um assunto já visto e revisá-lo como se estivesse ensinando para outra pessoa. Segundo a especialista, essa forma de aprendizado busca identificar lacunas do conhecimento e possui um alto grau de retenção de informação no momento de estudo.
“É uma estratégia de alto impacto. Quando você ensina para alguém, você retém cerca de 95% daquilo que você está tentando assimilar. Quando você só ouve, você retém 10%, 15%; Se você pratica, se você exercita, você vai ter um rendimento de 70%, mas se você ensina, você ganha com essa estratégia de alto impacto. O estudante pode fazer a leitura, elaborar as questões e tentar apresentar uma explicação, seja para ele mesmo ou para aquele colega que também está se preparando para o concurso”, explica Rose Sampaio.
Estudo Ativo
Outra forma eficaz de estudo é o ativo, que acontece quando o estudante exercita os conhecimentos com os quais tem contato e tira as dúvidas que surgem diante de um conteúdo, em vez de apenas receber a informação.
“Esse método consiste em fazer perguntas, elaborar perguntas sobre o material, criar flashcards, participar de grupos de estudo. Esse é um processo, um método realmente que dá certo, porque você corre na busca pelo conhecimento”, diz a profissional.
Revisão Espaçada
Um método comum, mas também bastante assertivo é o de revisão espaçada. Nele, o estudante revê conteúdos em intervalos de tempo cada vez maiores para evitar que a informação seja esquecida.
“É necessário pensar em momentos em que você vai fazer uma revisão em intervalos regulares para melhor retenção do seu conteúdo. A revisão é necessária, ela é fundamental. Nada de ficar só estudando e estudando, porque quando você for fazer a prova, você vai esquecer aquele primeiro tópico que foi estudado”, explica Rose Sampaio
Vale a pena chutar?
Diferentemente de provas do Enem e de alguns outros concursos públicos, o Concurso Nacional Unificado não trabalha com a Teoria de Resposta ao Item (TRI) que considera o padrão de resposta do candidato para a nota final. Por isso, especialistas indicam que todas as questões sejam respondidas, até mesmo por meio de chute.
Especialistas orientam que os candidatos façam a média ponderada da quantidade de alternativas (que são cinco), pela quantidade de questões.
“O chute qualificado é fazer a media ponderada da quantidade de questões pela quantidade de alternativas. Na parte da tarde, por exemplo, são 45 questões, se o aluno marcou 20 alternativas 'A' tem algo errado. Tem que ter um equilíbrio de alternativas marcadas”, orienta Ferreira, do Direção Concursos.
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