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CONCURSOS PÚBLICOS

Vai fazer concurso? Saiba as 15 dúvidas mais comuns de estudantes

Confira as dificuldades mais recorrentes em áreas gerais, administrativas e redação, segundo professores especialistas

Por Carla Melo

09/02/2025 - 9:00 h | Atualizada em 09/02/2025 - 9:46
Neste ano, são esperadas as realizações do certame como a do Ministério Público da União (MPU), do Novo Concurso Unificado, Ibama e etc
Neste ano, são esperadas as realizações do certame como a do Ministério Público da União (MPU), do Novo Concurso Unificado, Ibama e etc -

O Brasil prepara diversos concursos em 2025, que atingem mais de 25 mil vagas. Várias instituições concentram vagas para níveis superiores e médios, para diversos segmentos, para inúmeros cargos, inclusive para novas carreiras. Neste ano, são esperadas as realizações do certame como a do Ministério Público da União (MPU), do Novo Concurso Unificado, Ibama, ICMbio e diversos cargos do funcionalismo público.

Professores e funcionários públicos dão dicas de como se preparar para essas oportunidades, de forma a elaborar planos de estudos, técnicas de estudos e até mesmo aqueles certames que podem ser mais fáceis de passar.

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Com a aproximação dessas oportunidades, sempre surgem algumas dúvidas que são as mais comuns, seja para quem vai fazer o concurso pela primeira vez, como para quem já está acostumado com o ritmo de estudos. Confira as 15 mais recorrentes em áreas gerais, administrativas e redação, segundo professores especialistas:

Uni, duni, tê

“A dúvida que é muito constante é a escolha da área de atuação que se vai estudar. Em concursos públicos há mais de 12 áreas. Tem área bancária, área fiscal, tribunal, legislativo. Muitas vezes o concurseiro quando inicia sua trajetória, fica meio perdido, atirando para tudo que é lado. Quando tem muita vaga no concurso, ocasiona em muitos concurseiros perdidos e isso faz com que ele se afaste um pouco mais da sua aprovação. Cada área do concurso tem suas disciplinas”. (Everton Suzart, professor universitário e diretor do programa @dicasdecomunicacao.concursos).

Estrutura de redação em concursos

“A primeira dificuldade que eu percebo é entender a estrutura da redação. Assim, como em outros exames, a redação em concursos tem uma estrutura tranquilamente simples, dividida em introdução, desenvolvimento e conclusão. O número de parágrafos normalmente é de quatro, mas pode ser até de cinco parágrafos. No primeiro parágrafo é uma introdução onde se apresenta o tema e a tese. No segundo parágrafo, o candidato vai trabalhar uma das causas, um dos argumentos da tese e o D2, o segundo argumento da tese com argumentos por evidência de provas e a conclusão do que foi trabalhado e caminhos para o combate. síntese do que foi trabalhado e ao mesmo tempo sugere caminhos para se combater” (Luís Alberto Ferreira, professor de português e redação)

Linhas da administração pública

“A primeira dúvida é entender a linha da administração pública. É extremamente importante que o aluno entenda as diferenças existentes entre a administração pública direta e a administração pública indireta. A administração pública direta é formada pela União, pelos estados, pelos municípios e pelo Distrito Federal, todas dotadas de autonomia política característica exclusiva desses entes federativos, autonomia administrativa e autonomia financeira. Já as entidades da administração indireta são dotadas especificamente. E a administração indireta é dotada das entidades, fruto de uma descentralização administrativa. De autonomia administrativa, financeira e patrimonial, são elas, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista. (Alan Vinícius, professor de Direito Administrativo e Direito Constitucional e diretor Pedagógico do Acerte Concursos)

Hora do estudo

“Na verdade, isso vai depender muito da rotina de cada concurseiro. O ideal é que você monte um cronograma de acordo com a sua rotina, reservar o tempo vago que você tem para estar estudando e a partir daí você consiga desenvolver o seu cronograma de estudos. Não existe um horário chave que é o ideal, mas assim aquele horário que é adaptável para cada concurseiro” ((Everton Suzart).

Não esquece os conectivos, hein?

“É muito importante que o candidato tenha a preocupação de usar conectivos e que ele tente estabelecer sempre, no mínimo, três períodos por parágrafo para não ficar um período muito longo, porque isso é cansativo na visão analítica. Geralmente, no D1, pode-se colocar um primeiramente para começar o desenvolvimento. No D2, pode-se colocar um ademais um outro sim. E, na conclusão, o famoso, portanto, contanto que o candidato tenha essa capacidade de trazer os elementos de coesão textual para fortalecer a coerência do texto” (Luís Alberto)

Atos administrativos

“Outra dúvida envolve as diferenças atinentes à classificação de atos administrativos vinculados e de atos administrativos discricionários. A diferença está atrelada a liberdade de atuação administrativa. Quando a gente pensa em um ato vinculado, nós estamos pensando que não há liberdade de atuação para este administrador, ou seja, a lei atribui apenas uma solução disponível, uma solução cabível para que o administrador execute. É o caso da aposentadoria compulsória. Já nos atos discricionários, nós estamos diante de duas ou mais soluções disponíveis. Ora, se são duas ou mais soluções disponíveis, o administrador público tem liberdade de atuação,” (Alan Vinícius, professor de Direito Administrativo e Direito Constitucional e diretor Pedagógico do Acerte Concursos)

O que começar a estudar?

“Eu sempre indico as disciplinas básicas, como português, que é uma disciplina que vai ser cobrada em quase todos os concursos. Você tem também a prova dissertativa, então passe a treinar a sua redação, a sua escrita, que hoje também é muito cobrada nos concursos públicos. Além disso, disciplinas como informática, disciplina como direito administrativo, direito constitucional, são conteúdos que são cobrados regularmente em concursos. Mas, o pulo do gato também, que é escolher o edital que você quer passar. Se você escolhe o MPU, pegue o edital antigo do órgão e comece a estudar de acordo com aquele edital que contempla áreas parecidas e você consegue ter um aproveitamento de quase todo o conteúdo” (Everton Suzart)

Cuidado com as repetições

“Geralmente, o candidato acaba, no nervosismo, repetindo algumas palavras. Vale salientar que, no rascunho ele pode repetir à vontade, que é para não perder a linha do raciocínio. Porém, ao passar a limpo, ele tem que fazer algumas substituições, porque a repetição demonstra a ausência de vocabulário. E para combater esse tipo de problema, leitura de bons textos e escrever sempre. Isso fortalece o campo lexical do candidato” (Luís Alberto)

Atribuições na administração

“Uma das dúvidas referente à administração se refere à confusão com as diferenças entre descentralização administrativa e a desconcentração administrativa. Quando eu falo em descentralização, é uma técnica de repartição de atribuições, porém, esta técnica envolve necessariamente duas ou mais entidades. Então é uma repartição que se dá de uma entidade para outra que foi criada com esta finalidade. Já quando eu penso numa desconcentração, nós estamos diante de uma divisão interna de tarefas. Essa divisão interna possibilita a criação de partes integrantes dessas entidades” (Alan Vinícius)

Como montar cronograma de estudo

“Eu já vi candidato pegar um edital e estudar português todo para depois começar a estudar uma outra disciplina. Isso é muito errado. Ele tem que montar o cronograma de estudo estudando todo o conteúdo do edital durante determinado período. Você tem que estar sempre em contato com a disciplina para fazer com que você consiga a sua aprovação. Esse cronograma deve ser montado de forma que ele consiga estudar todas as disciplinas em um determinado período” (Everton Suzart)

Uso de pontuações

“Colocar pontos para definir períodos é muito importante. O uso da vírgula, o uso do ponto e vírgula, evitar colocar frases interrogativas. Não se coloca ponto de exclamação, reticências em uma redação de cunho dissertativo, principalmente dos concursos, que geralmente é uma tipologia dissertativo argumentativa.” (Luís Alberto)

Processos punitivos

“Há dúvidas quanto aos processos punitivos, a linha treinada ao poder disciplinar e ao poder de polícia. Quando a gente fala em uma sanção, isso pode aparecer tanto para uma linha do poder disciplinar ou do poder de polícia. Todas as vezes que eu tiver um vínculo jurídico específico, a resposta será o poder disciplinar. Agora, se for um vínculo geral, exemplo, multa de trânsito, não existe um vínculo específico entre você e a instituição de trânsito. Então, se aplicou aquela multa, eu estou diante do poder de polícia, porque trata-se de um vínculo jurídico geral” (Alan Vinicius)

Não conhecer a banca é erro

“Conheça a banca que vai fazer concurso. Cada banca tem a sua especificidade. Cada banca cobra o mesmo conteúdo, porém de formas diferentes. Então, quando o concurso, quando sai um edital, ele deve fazer questões da banca o qual ele vai prestar aquele concurso, porque ele vai entender a maneira que a banca cobra, os tópicos que são mais cobrados, aonde tem, onde ela costuma colocar as pegadinhas na questão, o que ela costuma mais cobrar” (Everton Suzart)

Fala e escrita são diferentes, tá?

“A relação da fala com a escrita é como se fosse um idioma diferente. Quando nós escrevemos, aquilo não reflete a maneira como nós falamos, então a preocupação com os aspectos de regência, verbo nominal, concordância, verbo nominal, a colocação dos pronomes, até mesmo a preocupação com o excesso de ‘que’. É importante que ele fique atento aos aspectos da correção gramatical” (Luís Alberto)

Responsabilidades do servidor

“O servidor público é responsável pelo exercício irregular das suas atribuições. Só que nesse tocante, nós podemos ter três grandes tipos de esferas de responsabilização. A responsabilidade penal ou criminal, a responsabilidade civil e a responsabilidade administrativa. As responsabilidades são independentes entre si e por isso elas podem ser aplicadas de forma cumulativa. Além disso, a gente precisa tomar cuidado com o detalhe, que são os casos de absolvição criminal. Se for uma absolvição criminal envolvendo dois aspectos, isso vai influenciar diretamente nas demais esferas. Quando houver uma absolvição criminal que negue a existência do fato, ou a sua autoria, eu terei a exclusão da responsabilidade administrativa. Agora, se eu tiver uma absolvição criminal por ausência ou insuficiência de provas, isso não gera a exclusão da responsabilidade administrativa” (Alan Vinicius)

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