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27/07/2024 às 13:00 - há XX semanas | Autor: Edvaldo Sales

DANÇA

Escolas mostram preparação para Festival Emoções: "Muita diversidade"

Evento, apoiado pelo Grupo A TARDE, acontece entre os dias 6 e 7 de agosto

Escola Contemporânea de Dança é uma das participantes
Escola Contemporânea de Dança é uma das participantes -

O Teatro Sesc Casa do Comércio, em Salvador, vai receber, entre os dias 6 e 7 de agosto, o Festival Emoções 2024. A festa, que vai reunir 15 escolas e grupos de dança da Bahia, marca o retorno de um importante evento em prol do Instituto de Cegos da Bahia (ICB). Realizado desde 1991, o projeto, apoiado pelo Grupo A TARDE, tem favorecido o desenvolvimento artístico do campo da dança e colaborado com a instituição ao longo de três décadas.

>>> Festival Emoções: conheça história do evento que preza pela inclusão

O espetáculo vai ter de 50 minutos a uma hora, tanto no dia 6 como no dia 7. “Não é um espetáculo longo, é um festival. Vai ser uma coisa variada. Não vai ser só de jazz, ballet, dança de rua ou dança contemporânea, vai ter tudo isso e muito mais. A pessoa que for lá vai ver muita diversidade. Na dança tem muitas formas de ver o mundo”, disse Fátima Suarez, diretora geral da Escola Contemporânea de Dança e da Mantra Produções, responsável pela produção da edição deste ano, em entrevista ao Portal A TARDE.

A diretora pontuou que a ideia é levar a dança para mais pessoas. “Querendo ou não, as escolas e os grupos amadores estão com os seus trabalhos de dança muito fechados no seu universo. E hoje a Bahia tem escolas ganhando prêmios no mundo todo, mas as pessoas da Bahia não conhecem. E quando você mistura todo mundo, aquela família que só viu uma escola vai ver todo mundo”.

Um dos objetivos do festival é fazer uma formação de plateia maior para a dança e divulgar o trabalho das escolas e grupos amadores de dança da Bahia. A gente tem esse compromisso também. Por um lado, a gente está ajudando as pessoas, mas por outro, as pessoas estão nos ajudando

Fátima Suarez - sobre Festival Emoções
Ensaio de dança contemporânea
Ensaio de dança contemporânea | Foto: Denisse Salazar | Ag. A TARDE

As escolas vão apresentar uma coreografia por dia. “São dois programas diferentes. Quem for no dia 6 e no dia 7 vai ver outra coisa. São trinta apresentações de dança”, revelou Fátima. Serão 171 alunos participantes. As escolas e os grupos não vão interagir no palco.

A Escola Contemporânea de Dança foi criada em 1990 e é uma das participantes do Festival Emoções. A unidade tem como principal fundamento a formação em dança moderna e contemporânea. “Nós temos aqui uma formação de dança moderna ligada à Isadora Duncan Dance Foundation, de Nova York, que é uma formação na técnica da coreógrafa e bailarina norte-americana Isadora Duncan”, disse a diretora.

Ela devolveu à dança o papel de arte. Todo esse movimento de dança contemporânea começa com ela. Ela traz essa coisa de uma dança que vem da alma, que fala sobre você mesma. Essa é a nossa especialidade

Fátima Suarez - Sobre Isadora Duncan

Além de formar uma criança que pode começar com 3 anos e vai até 15 ou 16 dentro desse sistema para que ele seja um dançarino de dança moderna e contemporânea, a escola, que conta com cerca de 400 anos, também oferece vários cursos livres, os quais não tem um diploma e são indicados para quem enxerga a dança como uma diversão ou um hobby. “São cursos de jazz, ballet clássico, dança do ventre, entre outros. Tem para adultos, crianças e idosos. Existe aqui uma infinidade de opções”.

>>> Festival Emoções volta com shows de dança em prol do ICB

Sobre a preparação para o evento, Fátima Suarez contou: “Toda escola tem um repertório. Não ficamos só fazendo coisas novas. No segundo semestre que partimos para fazer isso, mas geralmente o primeiro é o que a gente dança muito. Então, a gente procura ter as coisas que já foram dos outros anos. [...] Geralmente, com todas as escolas é assim. São trabalhos que já fizeram sucesso e o que o público gostou”.

Fátima e alunas da Escola de Dança Contemporânea
Fátima e alunas da Escola de Dança Contemporânea | Foto: Denisse Salazar | Ag. A TARDE

EDACE

A Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (EDACE) também vai participar do evento. A diretora da instituição é Tina Leiro, que também é fundadora do Festival Emoções. A unidade nasceu como a Escola de Dança do Centro Espanhol.

“Em 2008, quando a gente precisou criar a personalidade jurídica para se inscrever como projeto cultural na Xunta de Galicia, que é o Governo Autônomo da Galícia, interessava para a gente ter esse título porque isso permite que a gente se inscreva em alguns programas para ter ajuda oficial do governo como Centro de Cultura, mas é nada demais. Só que nós estamos na Bahia, fazemos uma cultura estrangeira, então não temos um suporte governamental”, enfatizou Tina.

Ensaio na EDACE
Ensaio na EDACE | Foto: Denisse Salazar | Ag. A TARDE

Ela detalhou que, depois da personalidade jurídica, não podia continuar como Escola de Dança do Centro Espanhol, então virou Escola de Dança, Arte e Cultura Espanhola. “Só que para ter direito à galeguidade tem que ter a palavra ‘galega’ dentro. Aí eu coloquei Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola. É redundante? É. Mas preciso para ter direito à galeguidade. Isso não dá grana, mas dá o direito de ter um professor e de fazer coisas básicas como trocar um sofá, um filtro, entre outros. Dá para fazer a manutenção”, continuou.

Segundo Tina Leiro, a escola é um projeto cultural sem fins lucrativos e não recebe apoio financeiro do governo brasileiro. “Nós temos um suporte, que é funcionar dentro do Clube Espanhol mediante um percentual da parte que as alunas pagam ficar para o clube, porque eles nos dão luz, limpeza, e mais. A gente não paga aluguel. Isso é uma grande ajuda porque se a gente precisasse fazer em outro lugar teria mais gastos”.

Tina Leiro é diretora da Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (EDACE)
Tina Leiro é diretora da Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (EDACE) | Foto: Denisse Salazar | Ag. A TARDE

Sobre os estilos que a EDACE tem, a criadora disse que gosta de fazer coisas misturadas: “A gente tem vários números com a cultura local e os números espanhóis. A gente faz verdadeiras misturas”.

Para o Festival Emoções, a escola, que participou de todas as edições, vai levar um número que o grupo dançou na Espanha em 2022 que se chama ‘Maria Maria’, da música de Milton Nascimento. “Eu descobri uma versão dela cantada e tocada por um grupo galego, mas com uma percussão de tambores fenomenal. A apresentação será feita com uma roupa totalmente branca e bordada pelas nossas bordadeiras”, revelou.

Esse número é meu e de Fátima Suarez. Pedi a ajuda dela porque precisava de uma coisa mais contemporânea. Essa é uma música que retrata bem a força da mulher. [...] Vai ser uma experiência muito legal. Espero que todo mundo vá

Tina Leiro - sobre performance no Festival

Programação

Com o tema ‘Existem Muitas Formas de Ver o Mundo’, apresentam-se nos dois dias de festival os grupos: Ateliê da Dança, BBT Art Academy, Ballet Helena Palma, Cia. de Jazz Viviane Lopes, Ebateca, Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (EDACE), Escola Contemporânea de Dança, InSalto Cia. de Dança, Lu Pitanga Zumba, Mandala Núcleo de Dança Adulto, Projeto Dança Criança, Studio A, Studio de Ballet Ana Campello, Cia. On Broadway e a Cia. de Dança Juvenil Salesiano do Salvador.

O evento filantrópico terá toda a sua renda revertida para o Instituto de Cegos da Bahia. Sua atuação abrange diversos aspectos da vida desses indivíduos, desde a educação e o aprendizado até a capacitação profissional e a inclusão social.

Ensaio na EDACE
Ensaio na EDACE | Foto: Denisse Salazar | Ag. A TARDE

Ao longo dos anos, o instituto construiu uma sólida reputação como uma instituição comprometida com a valorização de pessoas com deficiência visual, proporcionando-lhes uma jornada de superação e conquistas, tendo como missão ser um agente transformador na sociedade, promovendo a inclusão e o respeito à diversidade.

O Festival Emoções é uma realização da Mantra Produções, conta com patrocínio da AXXO Construtora e apoio da Fecomércio-BA, Morya Comunicação, Adarte Acessibilidade e Grupo A TARDE.

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