MÚSICA
“Retorno de qualidade”, diz Secretaria de Turismo sobre Capão in Blues
Evento chegou ao fim neste sábado, 11, com sucesso de público e economia local
Por Isabela Cardoso*
O Festival Internacional CIB – Capão in Blues, na Chapada Diamantina, chegou ao fim neste sábado, 11, com um encerramento triunfal. O evento cumpriu o objetivo para o qual foi criado: fortalecer a produção cultural no interior da Bahia e estimular a economia criativa local.
Em entrevista ao Portal A TARDE, Ilnah Oliveira, coordenadora da diretoria de qualificação e segmentação da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Secult-BA) ressaltou a excelência do festival e a participação ativa da comunidade local e dos turistas.
“O retorno que a gente tem percebido é a qualidade do festival, é um público altamente qualificado que usufrui das belezas naturais do Vale do Capão, que é do município de Palmeiras. Também faz uma economia circular, para usufruir da hotelaria, usufruir do restaurante, usufruir das lojas. É o consumidor de cultura que consome músicas desse gênero. São músicos que tem uma repercussão internacional”, detalha.
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Recicla Capão
Iniciativas como o Recicla Capão demonstraram o compromisso do festival com a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente, promovendo a reciclagem e a limpeza da vila após as festividades.
Jucirene Guarda Nascimento, criadora do projeto, explicou a proposta feita em parceria com a organização do festival. Após o encerramento dos shows, ela juntará todos os resíduos de lixo que são recicláveis para obter retorno ao projeto e manter a cidade limpa.
“A gente já tem todos os containers, bota todo em papel, metal, plástico orgânico também. As pessoas vem, conversam comigo, bota ali na frente do coreto, todo o trabalho, quando termina toda a festa, a gente faz toda a triagem, tira tudo do contêiner. O vidro a gente não tem como reciclar ainda, fazemos o separamento mas não temos para onde levar. A gente deixa tudo armazenado, tudo lá na minha casa lá em Palmeiras e só pega as transparentes para passar para as pessoas que vendem mel, licor, tudo aqui dentro do Capão”, explica Jucirene.
*Do Vale do Capão
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