FESTA LITERÁRIA
Flica deve atrair público de 100 mil pessoas
A expectativa da organização é a de superar as edições anteriores
Por Da Redação
Realizada no berço da cultura histórica da Bahia, em Cachoeira, no Recôncavo, a Feira Literária Internacional de Cachoeira (Flica) foi iniciada nesta quinta-feira, 17, e vai levar quatro dias de festa literária para o município até o domingo, 20. A expectativa da organização é a de superar as edições anteriores e alcançar um público de até 100 mil pessoas, destacou a CEO da Fundação Hansen Bahia, Vanessa Dantas, na abertura oficial.
"De 2022 para cá, a cada ano temos superado em público. O último registro tinha sido de 40 mil pessoas, em 2022 registramos 60 mil, em 2023, 80 mil e quem sabe agora na 12° edição alcançar 100 mil pessoas".
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O maior evento literário do Norte Nordeste e segundo maior do Brasil está avançando não apenas na quantidade de público como também na qualidade da programação. Nesta edição, por exemplo, estarão presentes 58 autores nacionais e internacionais, ainda segundo Vanessa. "Procuramos oferecer neste ano, como o tema é 'O Mundo da Literatura em Festa', uma programação que reúna esse mundo, os vários diálogos, discussões, sobre jovens, adultos, gênero, acessibilidade, as questões mais diversas, que possam promover uma reflexão e também a ampliação do conhecimento e do acesso à literatura", pontuou a CEO.
Vice-prefeita de Cachoeira, Cristina Soares, falou sobre o papel transformador da Flica na realidade literária e cultural da cidade e do estado e celebrou o que considera um grande momento, momento de festa, celebrativo, de riqueza e fortalecimento da cultura, do turismo e da economia do município e da Bahia. “É uma honra para nós e é um prazer que o mundo da literatura em festa aconteça aqui na heróica cidade de Cachoeira. Sejam bem-vindos e vida longa à Flica”.
Para o diretor-geral do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), Marcelo Lemos, a Feira é um fenômeno e evidencia toda a pujança e a potência das forças literárias do estado. “A Flica mostra a importância que a feira literária traz tanto para a economia, educação, arte, cultura. Ano após ano ela tem superado e tem crescido e acho, inclusive, que vai extrapolar Cachoeira. A cidade vive a Flica durante todo esse mês de outubro. A gente costuma dizer que as coisas aqui na Bahia são regionais, mas a Flica é um evento nacional. Olha as atrações que temos hoje, as pessoas que virão fazer o debate. Então, a Flica oportuniza que as pessoas da comunidade baiana tenham essa interação com essas personalidades da literatura, da música, da arte e da cultura”.
Nesta edição, os principais espaços são a Tenda Paraguaçu, Fliquinha e Geração Flica, além da programação artística, dividida entre o Palco Raízes e o Palco dos Ritmos. Todos os espaços têm indicação etária livre e contam com acessibilidade, tradução em libras e audiodescrição. A curadoria da Flica é formada por Calila das Mercês, Emília Nuñez, Deko Lipe e Linnoy Nonato. A Coordenação Geral é assinada por Vanessa Dantas, CEO da Fundação Hansen Bahia.
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