ECONOMIA
Conheça SpaceSail, empresa rival de Elon Musk que fechou com o governo
Empresa estatal chinesa bateu a Starlink na fabricação de satélites
Por Redação
A empresa estatal chinesa, SpaceSail, fechou nesta quarta-feira, 20, um acordo com o governo brasileiro para colaborar com a administração pública. A companhia ainda está avaliando a operação comercial no país, mas deve fornecer internet ao país usando seus LEOs - satélites de órbita baixa, na sigla em inglês, ou "geoestacionários".
A SpaceSail é uma fabricante de satélites e rival direta da Starlink, do bilionário americano Elon Musk. Para o início da operação, no entanto, o acordo ainda depende do cumprimento das regras regulatórias da legislação brasileira e da autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O acordo foi selado após o encontro entre o presidente chinês, Xi Jinping, com o presidente Lula, em Brasília, em um reunião bilateral.
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A SpaceSail é uma empresa privada chinesa sediada em Xangai e atua no mercado de internet banda larga provido por satélites de órbita baixa. Atualmente, a companhia conta com 36 satélites, mas seus planos incluem o lançamento de até 15 mil até 2030. A título de comparação, estima-se que a Starlink tenha 6 mil.
Os satélites utilizados pela SpaceSail são menos que os da Starlink e formam verdadeiras “constelações” ao redor da Terra, segundo a Época Negócios.
Os equipamentos ficam aproximadamente a 549 km de distância em relação à superfície terrestre, enquanto os convencionais ficariam a quase 1.000 km. Ou seja, mais perto e com tempo para a transmissão de dados menor, o que permite uma internet mais rápida e confiável.
A SpaceSail teve seu projeto incentivado pelo governo chinês e lançado em 2023, segundo site oficial do governo. A empresa deverá consolidar sua atuação em três fases de desenvolvimento.
A primeira delas, com conclusão prevista para o final de 2025, consiste no lançamento de 648 satélites, fornecendo cobertura de rede regional. Até 2027, a segunda fase levará a empresa para a para cobertura global, com mais 648 satélites.
A terceira e última fase tem previsão de conclusão até 2030 e planeja colocar em orbita 15.000 satélites, oferecendo integração multisserviço de conexão direta móvel. Para 2024, estão previstos 108 satélites.
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