REAÇÃO
Flávio Bolsonaro candidato faz dólar disparar e Ibovespa afundar
Em poucas horas, o Ibovespa caiu mais de 6.000 pontos; cotação do dólar foi a R$ 5,48

Por Gabriela Araújo

O mercado financeiro reagiu de forma negativa ao anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, à Presidência da República.
A confirmação foi feita na tarde desta sexta-feira, 5, pelo ex-mandatário, que segue preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Quando as primeiras notícias vieram à tona, o Ibovespa acentuou a tendência de queda e seguiu em baixa.
Em seguida, o dólar, que operava em leve alta desde o início do dia, acelerou. Às 16h57 desta sexta-feira, o dólar comercial era negociado a R$ 5,43, alta de 2,33%, chegando à máxima diária de R$ 5,48 às 16h01.
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Já o Ibovespa, iniciou o dia acima do patamar dos 164.000 pontos, entrou em queda livre e já caiu quase 4% ao longo do dia — às 16h31, o índice já havia despencado abaixo da barreira dos 158.000 pontos.
O anúncio de Jair Bolsonaro e a estratégica da família
O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta sexta-feira, 5, que seu candidato para a disputa da presidência do Brasil será seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL). A escolha de Jair foi notificada para interlocutores próximos da família.
Esta é a primeira vez que o ex-presidente, que está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) de Brasília, manifesta tal intenção.
Reação de Flávio Bolsonaro
O herdeiro de Bolsonaro reagiu à informação na tarde desta sexta-feira, 5, por meio das redes sociais e disse: “Não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo”.
Para Flávio, o país vive “dias difíceis” e, sendo assim, ele se recusa a “ficar de braços cruzados enquanto vejo a esperança das famílias sendo apagada e nossa democracia sucumbindo”.
“Muitos se sentem abandonados, aposentados são roubados pelo próprio governo, narco-terroristas dominam cidades e exploram trabalhadores, estatais voltaram a ser saqueadas, novos impostos não param de ser criados ou aumentados, nossas crianças não têm expectativas de futuro. Ninguém aguenta mais!”, afirmou ele.
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