RECONHECIMENTO
Bahia vence prêmio Cidadania Digital em Ação
O professor Reginaldo Silva Araújo concorreu com 62 inscritos de 11 estados e ficou em primeiro lugar
Por Redação
![Professor Reginaldo (camisa azul) e aluna Poliana (camisa preta) receberam a premiação](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Bahia-vence-premio-Cidadania-Digital-em-Acao0130709000202502131143-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FBahia-vence-premio-Cidadania-Digital-em-Acao0130709000202502131143.jpg%3Fxid%3D6554859%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739470542&xid=6554859)
O professor Reginaldo Silva Araújo e a estudante Poliana Fraga, do Colégio Estadual do Campo Filinto Justiniano Bastos, localizado no município de Seabra, na Chapada Diamantina, conquistaram o primeiro lugar no Prêmio Cidadania Digital em Ação.
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A premiação, promovida pela Safernet Brasil em parceria com o Governo do Reino Unido, reconhece educadores que inovam no ensino sobre o uso responsável da internet. A dupla baiana disputou com 62 inscritos de 11 estados brasileiros, sendo os únicos representantes da Bahia na final.
Com apoio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) e da Coordenação Pedagógica da escola, o professor Reginaldo implementou a disciplina Cidadania Digital, engajando estudantes do Ensino Médio em temas como segurança on-line, combate ao racismo, inclusão digital e inteligência artificial. A iniciativa fortalece a formação cidadã e incentiva o protagonismo juvenil, preparando os alunos para os desafios do mundo digital.
“O sucesso da disciplina está na forma dinâmica como trabalhamos os conteúdos. Os estudantes se sentem representados e entendem a importância da cidadania digital”, explicou o docente.
O projeto vencedor incluiu a criação dos jogos “Games transformadores: unindo mundos éticos-raciais e cidadãos”, que resgatam as ancestralidades negras e indígenas dos estudantes. A proposta gerou reflexões que foram transformadas no e-book “Comunicação inteligente: navegando nas redes sociais e nos jogos com responsabilidade”, no qual o uso ético da tecnologia é abordado.
“Queremos que nossos estudantes do campo e quilombolas se sintam valorizados no ambiente digital, desenvolvendo práticas antirracistas e combatendo preconceitos”, ressaltou o professor.
Os jogos criados são analógicos, justamente como um contraponto com o longo tempo de tela de celular que muitos jovens ficam.
A estudante Poliana Fraga celebrou o reconhecimento e destacou o impacto da iniciativa.
“Fico feliz em representar nossa escola e trazer esse prêmio para a Bahia. Meu jogo reflete a identidade dos nossos povos quilombolas, negros e indígenas. É muito gratificante saber que nosso trabalho teve esse alcance”, disse.
Ela acompanhou o professor na premiação, realizada em São Paulo, no Dia Mundial da Internet Segura, 11 de fevereiro, e apresentou uma atividade desenvolvida na disciplina.
Além do troféu para a escola, o professor recebeu um notebook e os participantes foram premiados com medalhas, certificados e brindes.
A diretora da unidade, Agda Rodrigues de Araújo, também esteve presente na cerimônia e comemorou a conquista.
“É um reconhecimento muito importante para a nossa escola e para o trabalho inovador do professor Reginaldo, que discute temas essenciais com os estudantes”, afirmou.
No ano passado, o trabalho do professor Reginaldo e dos alunos foi reconhecido no Concurso Cultural Jovem Jornalista, realizado pelo Programa A TARDE Educação, do Grupo A TARDE. Naquela oportunidade o destaque foi a estudante Deane Mendes, que ficou na segunda colocação na categoria Artigo de Opinião, com um texto sobre o tema "Sou digital, mas minha inteligência não é artificial".
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