LEI DO CELULAR
Jerônimo sobre Lei do Celular: "Não pode ser tema contra a educação"
A ferramenta está sendo constantemente elogiada por líderes educacionais e políticos devido a sua atuação no reforço da aprendizagem
Por Lula Bonfim e Carla Melo

Já em vigor, não somente na rede estadual de ensino, mas em todas as escolas do Brasil, a Lei do Celular nas escolas - que limita o uso do aparelho celular dentro da sala de aula e nos intervalos das instituições. A ferramenta está sendo constantemente elogiada por líderes educacionais e políticos devido a sua atuação no reforço da aprendizagem de crianças e adolescentes.
O governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), ressaltou nesta segunda-feira, 10, durante inauguração de uma escola de tempo integral em Conceição do Jacuípe, que a medida não é um combate ao uso do celular, mas sim, uma forma de incentivar o processo de aprendizagem de jovens.
“Tem momentos de uso do celular na escola, tem momento do uso pedagógico como ferramenta importante. Não se trata de jogar fora o celular. Não é isso. Mas nós precisamos daquelas 4h de manhã, daquelas 4h da tarde ou da noite para acolher a atenção dos estudantes”, disse o gestor estadual.
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O governo estadual está trabalhando constantemente na divulgação das medidas envolvendo a lei, que começa a ser implementada com diretrizes discutidas entre o governador Jerônimo Rodrigues (PT), a secretária estadual Rowenna Brito (PT) e representantes dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTEs).
Para este mês, são esperadas a entrega de um comunicado padronizado aos responsáveis, a instalação de placas informativas e distribuição de panfletos sobre a lei. Além disso, até o dia 14, serão entregues cartilhas às famílias e promovidas reuniões com estudantes, responsáveis e colegiados escolares para discutir a aplicação da norma.
O governador apontou ainda sobre a interpretação negativa que a lei tem gerado, principalmente por ser uma medida recente. “Não queremos que os estudantes entendam isso como se o celular estivesse proibido na escola. Não é dessa forma. Nos momentos de aula em que o professor não está recomendando o uso, é preciso deixá-lo na bolsa. É preciso respeitar as regras da escola, dos horários pedagógicos”, continuou ele.
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