BAHIA
Rowenna diz que tecnologia pode ser grande aliada nas escolas
Secretária ressaltou importância da lei que proíbe celulares nas escolas, mas disse pensar na tecnologia “como aliada” quando usada de maneira regrada
Por Redação
![Secretária de Educação, Rowenna Brito](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Rowenna-diz-que-tecnologia-pode-ser-grande-aliada-0130659600202502100829-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FRowenna-diz-que-tecnologia-pode-ser-grande-aliada-0130659600202502100829.jpg%3Fxid%3D6550837%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739241372&xid=6550837)
A Secretaria de Educação da Bahia (SEC), Rowenna Brito, detalhou, em conversa com o Grupo A TARDE, os procedimentos que serão tomados para o cumprimento da Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares nas escolas, na rede estadual de educação.
“A Secretaria da Educação do Estado da Bahia vai seguir a orientação do Ministério da Educação, que é a sua utilização para uso pedagógico ou didático, com orientação do professor e por questões de acessibilidade, inclusão e saúde”, declarou.
Apesar de destacar a importância de se cumprir a medida, Rowenna disse ainda que há a necessidade de utilizar os eletrônicos para fins educativos como um apoio para o aprendizado dos estudantes, quando usado de modo regrado.
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“É, hoje, uma ferramenta importante para o desenvolvimento das atividades pedagógicas, tanto que temos feito a distribuição de tablet para as nossas escolas. Precisamos lembrar que este é um processo que envolve não só a escola, mas a família e a comunidade como um todo. Compreendemos a lei e vamos pensar na tecnologia como uma aliada e não como um fator que possa afastar nossos estudantes de alcançarem seu pleno potencial”, reforçou.
Proibição de celular nas escolas
O ano letivo de 2025, que começou nesta segunda-feira, 10, na Bahia, já inicia aderindo a lei federal que restringe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas do país. Sancionada no início de janeiro deste ano, a medida limitou o uso de dispositivos eletrônicos portáteis tanto nas salas de aula quanto no recreio e intervalos, mas permite o uso pedagógico, ou seja, quando autorizado pelos professores.
A nova medida tem como meta proteger as crianças e adolescentes dos impactos negativos das telas na saúde mental, física e psíquica, segundo o Ministério da Educação (MEC) e já foi adotada em outros países, como França, Espanha e Dinamarca, mas no Brasil, a recente medida tem gerado dúvidas.
Segundo o Ministério da Educação, a medida foi tomada diante das fartas evidências sobre o impacto negativo dos dispositivos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens. O objetivo é permitir que os alunos participem das atividades e interajam.
O MEC explicou que cada escola deve determinar como fazer valer a lei em sala de aula em parceria com a comunidade escolar e como fiscalizar. Essa orientação também está no guia disponível na página da internet do Ministério.
A fiscalização do cumprimento da nova lei é uma atribuição das secretarias municipais e estaduais de educação, mas a lei não determina multas.
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