ELEIÇÕES
"Ideologia não mata fome", diz Bruno sobre nacionalização da eleição
Prefeito volta a frisar que disputa municipal está pautada em problemas da cidade
Por Anderson Ramos e Cássio Moreira
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a minimizar, nesta sexta-feira, 20, o impacto do cenário político nacional na eleição municipal de outubro. Para o gestor e candidato à reeleição, a realidade da cidade será o fator principal a ser levado em consideração pelo eleitor na hora de escolher o voto.
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"Eu sempre disse isso, que é uma escolha do povo de Salvador, a ideologia não vai matar fome de ninguém, não abrir restaurantes populares, não vai garantir remédios no posto, a merenda escolar, a aula integral. O que vai garantir é o trabalho do prefeito. As pessoas me conhecem, quatro anos atrás eu disse que independente de quem fosse governador e presidente, eu teria a melhor relação institucional possível, sempre colocaria os interesses da cidade acima de qualquer questão partidária", afirmou o prefeito.
Bruno Reis ainda reforçou que sua principal aliança política é com a população soteropolitana. Seus dois principais adversários na disputa, Geraldo Júnior (MDB) e Kleber Rosa (Psol), buscam a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para fortalecer suas candidaturas na capital baiana.
"Depois de quatro anos as pessoas me conhecem, e eu digo sempre, minha bandeira é o trabalho, e a minha aliança é com o povo de Salvador", disparou Bruno Reis, que participou da entrega Comenda 2 de Julho para a empresária Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Sabatinado pelo Grupo A TARDE, na quinta, 19, Kleber Rosa foi questionado sobre a estratégia de vincular seu nome ao presidente Lula.
"A gente não pode ignorar isso. Então, isso, em alguma medida coloca por terra a tese de que as pessoas votaram em ACM Neto por ele ser de direita e Lula por ser de esquerda. Os eleitores foram convidados a se confundir", disse o candidato.
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