OPERAÇÃO INTEGRATION
Bets de Deolane e Gusttavo Lima são suspensas pela Justiça
Casas de apostas online estão sob investigação por suposto envolvimento em um esquema criminoso
As casas de apostas online Esportes da Sorte e Vai de Bet, que estão sob investigação por suposto envolvimento em um esquema criminoso envolvendo a advogada Deolane Bezerra e o cantor Gusttavo Lima, foram consideradas ilegais no Brasil por decisão do Governo Federal.
De acordo com o Ministério da Fazenda, ambas as plataformas não constam na lista de operadoras de apostas autorizadas a atuar no país. O ministério informou que essas empresas, entre outras, não apresentaram a documentação necessária para obter autorização e, se não regularizarem sua situação, serão banidas ainda em outubro.
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Segundo o UOL, a Esportes da Sorte já entrou em contato com o Ministério da Fazenda, alegando ter cumprido todas as exigências e solicitando a revisão da decisão. A Vai de Bet, por sua vez, informou em nota que o grupo BPX Bets Sports Group, responsável pelas marcas VaideBet, ObaBet e BetPix365, protocolou o pedido de credenciamento em 19 de agosto e apresentou a documentação necessária em 26 de setembro, dentro do prazo estabelecido.
Vale lembrar que a Esportes da Sorte patrocina grandes times da Série A do Campeonato Brasileiro, como o Bahia, e planeja investir cerca de R$ 500 milhões nas Séries A e B.
As duas empresas estão no centro da Operação Integration, cuja fase mais recente foi deflagrada no mês passado. Na operação, a influenciadora Deolane Bezerra e sua mãe, Solange, foram presas sob suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, relacionado a Darwin da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, que também foi preso. Todos os envolvidos já foram liberados pela Justiça de Pernambuco.
O cantor Gusttavo Lima também foi indiciado por lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, em um esquema envolvendo a Vai de Bet. Segundo a polícia, ele teria se tornado sócio da empresa com direito a 25% de participação. Um avião avaliado em R$ 30 milhões, pertencente ao cantor, foi apreendido durante as investigações, mas ele não chegou a ser preso.
Gusttavo Lima negou ser sócio da Vai de Bet, afirmando que sua relação com a empresa era puramente comercial, por meio de um contrato de uso de imagem firmado em 2022. Sua assessoria jurídica ressaltou que a Vai de Bet apresentou documentos de idoneidade no momento da negociação e que o contrato foi suspenso em razão das investigações, aguardando os desdobramentos do caso.
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