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SAÚDE

Preta Gil dá início a tratamento nos Estados Unidos

Preta Gil está passando por um tratamento oncológico fora do Brasil

Por Franciely Gomes

10/06/2025 - 10:01 h
A cantora está internada nos EUA
A cantora está internada nos EUA -

Começa nesta terça-feira, 10, o novo tratamento oncológico da cantora Preta Gil. A informação foi revelada pela própria artista, que está morando temporariamente nos Estados Unidos para tratar de um câncer no intestino que se espalhou para outras quatro áreas do corpo.

“Começo meu tratamento dia 10. Enquanto isso, vou me fortalecendo fisicamente e espiritualmente, recebendo muito amor. Amo todos vocês, obrigada por todas as mensagens diárias, orações e energia positiva. Vocês me curam”, disse ela no dia 4 de junho.

Na última semana, a famosa revelou que estava se dividindo entre Washington e Nova York para escolher o hospital adequado. Ela passou por consultas no Virginia Cancer Institute e por exames com médicos especialistas do Memorial Sloan Kettering Cancer Center,.

Tratamento nos EUA

A filha de Gilberto Gil passará por um tratamento experimental fora do Brasil, pois já esgotou todas as possibilidades de tratamentos no país. A declaração foi dada por ela em março deste ano, durante o programa ‘Domingão Com Huck’, da TV Globo.

“Então a gente tem que buscar alternativas. Alternativas em países diferentes, com tipos de estudos diferentes, ensaios diferentes ainda não publicados ou publicados, drogas que ainda não chegaram ao Brasil”, disse ela.

Em entrevista ao portal A TARDE, o médico Vinicius Carrera explicou como deve funcionar o novo tratamento da famosa, que em dezembro do ano passado foi submetida a uma cirurgia de 21 horas e retirou parte do seu aparelho digestivo e de seu sistema linfático.

“Só lá, hoje existem mais de 500 estudos abertos para esse tipo de tumor. No Brasil, são apenas 17”, aponta o especialista, afirmando que os EUA lideram em pesquisas sobre câncer colorretal e muitos brasileiros buscam estudos clínicos no exterior.

Entre os centros mais procurados estão o Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, e o MD Anderson Cancer Center, no Texas. Apesar disso, participar de um estudo internacional envolve dificuldades logísticas, regulatórias e financeiras.

Uma das grandes apostas da oncologia moderna é a medicina personalizada, que analisa o DNA do tumor por meio de sequenciamento genético para encontrar mutações específicas. Medicamentos “inteligentes”, conhecidos como terapias-alvo, podem agir diretamente sobre essas alterações, reduzindo os danos às células saudáveis.

Brasil ainda está atrasado

Na avaliação de Carrera, o Brasil possui recursos modernos para tratar o câncer, como quimioterapia, radioterapia e cirurgia. No entanto, o acesso a terapias mais inovadoras, como imunoterapia e medicamentos de precisão, ainda é limitado ao setor privado.

Ele diz ainda que outro gargalo é a baixa participação do país em estudos clínicos. “Menos de 5% dos estudos clínicos realizados no mundo ocorrem no Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil ocupa a 17ª posição em número de estudos clínicos”.

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Diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Roberto Gil admite que o país ainda possui uma oferta restrita de tratamentos experimentais do câncer, o que motiva a busca de pacientes brasileiros no exterior. No entanto, ele destacou que o país tem avançado neste campo e anunciou que o INCA deve inaugurar, em breve, a sua primeira enfermaria dedicada exclusivamente a estudos clínicos de fase 1, etapa inicial em que novas drogas são testadas em humanos.

Ele lembra que apesar dos avanços, o acesso a terapias de ponta pelo SUS ainda esbarra em desafios estruturais. “A dificuldade não está na capacidade técnica ou científica de oferecer o tratamento, mas no desafio de garantir que ele chegue de forma equitativa a toda a população”, ressaltou Gil, lembrando que o sistema atende mais de 200 milhões de brasileiros.

No entanto, ainda que tecnologias modernas nas áreas de cirurgia, radioterapia e tratamento sistêmico já estejam disponíveis na rede pública, a incorporação de novos medicamentos e terapias exige análises rigorosas de custo-efetividade e sustentabilidade, conduzidas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

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