POLÊMICA
Rafa Kalimann se defende de acusações de intolerância religiosa
Após ser criticada por não cantar samba-enredo de temática afro-brasileira, Rafa Kalimann desmente acusações
Por Redação

Rafa Kalimann reagiu às acusações de intolerância religiosa que surgiram após sua participação nos ensaios da Imperatriz Leopoldinense, escola de samba da qual era musa.
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A polêmica começou quando a influenciadora foi filmada em um vídeo em que não cantava o samba-enredo da escola, que abordava a visita de Oxalá ao reino de Xangô, orixás de religiões de matriz africana. Rafa Kalimann, que é evangélica, foi alvo de críticas.
Em entrevista ao podcast da Revista WOW, a atriz negou as acusações e chamou as informações de "fake news": "Passei por uma questão de intolerância religiosa, as pessoas mentiram e colocaram como uma fake news essa questão [a fé] na minha vida".
Rafa ainda expressou seu desagrado com o sensacionalismo da situação. "Foi muito irresponsável, porque quando você cria uma mentira de forma sensacionalista envolvendo um tema tão sério e profundo e envolve a crença do outro, envolvem lugares que sofrem muito preconceito", afirmou.
A influenciadora explicou que o vídeo foi tirado de contexto. "A gente passa 40, 50 minutos cantando. Cansa! Nesses momentos, é normal parar de cantar alguns trechos do samba-enredo, até porque é um ensaio. A gente tira foto, sorri para as pessoas, manda beijo e depois volta a sambar e cantar".
Rafa também criticou a jornalista responsável pelo vídeo, dizendo que ela publicou um recorte distorcido da situação. "Ela pegou 15 segundos em que eu estava tirando foto com algumas pessoas e publicou que eu não cantei o samba por causa da minha religião, já que o enredo trazia elementos de uma crença diferente da minha".
Por fim, a influenciadora esclareceu que seu desligamento da escola de samba não tinha relação com a polêmica. "Nada a ver! Mas, claro, algumas pessoas aproveitaram a fake news para criar essa narrativa também", completou.
"Eu olho com admiração e muito respeito para a fé do outro. Sei que, assim como a minha crença é sagrada para mim, a do outro também é para ele. Então, ver meu nome envolvido numa situação de intolerância religiosa foi algo muito doloroso para mim", concluiu Rafa.
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