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MARCA HISTÓRICA

500 jogos: Bahia x Atlético-MG marca trajetória de Rogério Ceni

Em noite simbólica, treinador celebra marca histórica e busca novo feito com o Bahia diante do Atlético-MG

Téo Mazzoni

Por Téo Mazzoni

05/11/2025 - 7:44 h
Rogério Ceni completa 500 jogos como técnico em duelo do Bahia
Rogério Ceni completa 500 jogos como técnico em duelo do Bahia -

A partida contra o Atlético-MG até pode ser histórica para o Bahia — uma vez que pode representar a melhor campanha do clube no Campeonato Brasileiro —, mas, para o técnico Rogério Ceni, não há conjecturas: o duelo contra o Galo, de fato, marca a sua trajetória como treinador.

Nesta quarta-feira, 5, às 20h, na Arena MRV, em Belo Horizonte, em confronto válido pela 32ª rodada do Brasileirão, Rogério Ceni completará 500 jogos como técnico.

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Veja os jogos de Rogério Ceni como treinador:

São Paulo

  • 2017 – 35 jogos
  • 2021 – 13 jogos
  • 2022 – 76 jogos
  • 2023 – 17 jogos

Fortaleza

  • 2018 – 56 jogos
  • 2019 – 55 jogos
  • 2020 – 42 jogos

Cruzeiro

  • 2019 – 8 jogos

Flamengo

  • 2020 – 10 jogos
  • 2021 – 35 jogos

Bahia

  • 2023 – 16 jogos
  • 2024 – 66 jogos
  • 2025 – 70 jogos

A trajetória do treinador teve início em 2017, quando, após “pendurar as chuteiras” em 2015, depois de uma carreira mais do que vencedora durante seus 25 anos de São Paulo, Ceni decidiu que era hora de virar técnico — contrariando a si mesmo dez anos antes. “Ser goleiro e treinador na mesma vida é sofrimento demais”, disse o comandante em 2007, em entrevista ao jornalista Alexandre Lozetti.

Agora à beira do campo, a carreira como técnico começou justamente onde é ídolo: o São Paulo Futebol Clube. Na equipe paulista, Rogério Ceni teve portas abertas para trabalhar, mas a passagem foi frustrante. Após 35 jogos e apenas 14 vitórias, o comandante foi desligado do cargo.

Com isso, surgiu uma nova oportunidade a mais de 3.000 km de distância — em outro tricolor, mas desta vez azul, vermelho e branco, assim como o Bahia. Rogério Ceni assumiu o Fortaleza e, no “Laion”, alcançou as primeiras glórias de sua até então curta carreira.

Ceni comandou o Fortaleza recém-promovido à Série B, após um longo martírio no terceiro escalão do futebol brasileiro (Série C). Contrariando as expectativas, foi campeão da “Segundona” de 2018, garantindo o primeiro título nacional da equipe cearense e o retorno à elite do futebol nacional após 12 anos. Além disso, o treinador conquistou a inédita Copa do Nordeste, em 2019, e fazia boa campanha na Série A do mesmo ano, até que surgiu uma nova missão: o Cruzeiro.

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No gigante mineiro, porém, a passagem não deixou saudades. Após uma trajetória de sucesso no Fortaleza, Ceni decidiu dar um “passo a mais” na carreira e deixou o “Laion” rumo à Raposa, com a temporada de 2019 em andamento. No entanto, como em toda história, uma trajetória não é feita apenas de conquistas, e no “Cabuloso” Ceni encontrou uma tempestade. Em Belo Horizonte, foram apenas oito jogos no comando e uma imagem defasada: a de um “treinador difícil de se relacionar”.

Foi ai que o Fortaleza novamente apareceu na carreira de Rogério Ceni. Depois de uma experiência sem sucesso no Cruzeiro, o treiandor voltou ao Laion e reencontrou os dias de glória, classificando a equipe à Copa Sul-Americana de 2020 e, novamente, fazendo uma boa campanha no Brasileirão, até que veio uma nova oportunidade e, o comandante novamente "abandonou o barco".

Rogério Ceni assumiu o Flamengo em 2020. No Rubro-Negro carioca, o treinador alcançou o maior feito da carreira: foi campeão brasileiro de 2020. Apesar da conquista, que veio acompanhada de uma Supercopa do Brasil e de um Campeonato Carioca, a passagem durou pouco. Após resultados ruins no início do Brasileirão de 2021, Ceni foi demitido em julho daquele ano.

Contudo, apesar de breve, o período no Flamengo recuperou o prestígio de Rogério Ceni como técnico. Pouco depois, uma nova oportunidade surgiu no clube da sua vida: em 2021, o São Paulo o contratou novamente. Entre 2021 e 2023, em sua segunda passagem pelo “Soberano”, Ceni teve um trabalho mais longevo e resultados mais consistentes, mas a trajetória ficou marcada pelas derrotas nas finais do Campeonato Paulista e da Copa Sul-Americana.

Em 2023, após apenas 17 jogos na temporada, Rogério Ceni novamente viu seu cargo no clube onde é ídolo chegar ao fim — pela segunda vez. Mas, não fosse essa demissão, o treinador talvez nunca tivesse assumido o Bahia. Em setembro do mesmo ano, o comandante chegou ao Tricolor de Aço com uma única missão: livrar a equipe do rebaixamento iminente à Série B. E a missão foi cumprida.

Após escapar do rebaixamento, Rogério Ceni foi mantido no cargo e segue no Esquadrão até hoje, estando a dois jogos de alcançar o trabalho mais longevo de sua carreira como técnico. Entre sucessos e insucessos, sua passagem pelo Bahia já está marcada na história: levou o clube de volta à Libertadores, quebrou tabus e consolidou o Tricolor como o maior campeão da história da Copa do Nordeste.

Agora, no mesmo dia em que completará 500 jogos como treinador, nada mais simbólico do que poder alcançar um novo feito inédito em sua trajetória no comando do Bahia.

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Tags:

Atlético-MG Bahia brasileirão série a Rogério Ceni

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