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Desfalques abrem espaço e Rezende surge como coringa para Ceni no Bahia
"Coringa" tricolor, o camisa 5 se destacou com gol, mesmo atuando fora de sua posição na final da Copa do Nordeste

Por Téo Mazzoni

Peça-chave em 2022, figurinha carimbada em 2023 e versátil em 2024, além de 2025, o “coringa” Rezende voltou a ser importante para o Bahia, e em plena decisão da Copa do Nordeste. Autor do 4º e último gol do Esquadrão no jogo contra o Confiança, o volante — de origem — recebeu a oportunidade de assumir a titularidade na final, atuando como zagueiro pelo lado esquerdo, em meio a uma extensa lista de desfalques e à exaustão dos titulares, correspondendo às alturas.
Apesar de pouco utilizado na temporada — 15 partidas no ano —, seja por conta da lesão que o afastou dos gramados por quase três meses, ou devido ao nível de disputa dentro do elenco azul, vermelho e branco, Rezende é “fundamental” para Rogério Ceni, especialmente por sua versatilidade em campo, podendo atuar em mais de uma posição.
É um jogador que joga de volante, de lateral, faz a zaga quando necessário e é um jogador importante
Após o contundente triunfo sobre o Confiança, o técnico Rogério Ceni falou, durante entrevista coletiva, sobre a escolha do camisa 5 do Bahia para assumir a titularidade neste momento decisivo. Segundo revelou o treinador, mesmo antes da alta quantidade de jogadores lesionados, convocados e do cansaço que afetou o elenco tricolor, Rezende já havia surgido como opção para começar entre os onze iniciais.
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“Para esse jogo nós já pensávamos (em Rezende) [...] Para hoje ele era fundamental e, quem sabe, para os dois jogos ele seja fundamental”, garantiu o treinador tricolor, alimentando as expectativas de que o atleta permaneça entre os titulares na partida de volta contra o Confiança, neste sábado, 6, às 17h30, na Arena Fonte Nova, que vale o pentacampeonato inédito da Copa do Nordeste.
Eu acho ele muito bom jogador, principalmente quando ele olha o jogo de frente
O atleta inclusive revelou o papo que teve com o técnico Rogério Ceni, endossando o discurso sobre o planejamento para esse jogo. "O Rogério já tinha falado, ainda no jogo contra o Mirassol, que a gente ia jogar, então começamos a trabalhar mentalmente para essa final", afirmou Rezende.
Em meio à sua pouca utilização em 2025, Rezende esteve próximo de deixar o clube rumo ao Fortaleza, a pedido do técnico Renato Paiva — que já não está à frente do clube cearense e trabalhou com o atleta no Bahia —, mas a negociação ruiu nos trâmites finais. Conforme revelado por Rogério Ceni, de última hora, foi o Tricolor de Aço que optou pela manutenção do jogador.
Não fui eu que segurei o Rezende, foi o clube
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