VAI CAIR?
Dorival está 'balançando' e pode ser demitido da seleção após vexame
Após goleada para a Argentina, treinador fica sob pressão na Seleção Brasileira
Por Redação

A goleada sofrida pela Seleção Brasileira diante da Argentina por 4 a 1, na terça-feira, 25, em Buenos Aires, intensificou a pressão sobre o trabalho de Dorival Júnior. Segundo o ge, o técnico está "balançando" no cargo, e a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já discute internamente uma possível mudança no comando.
Desde os empates contra Venezuela e Uruguai, em novembro, a Data Fifa de março havia sido considerada crucial para a avaliação do trabalho da comissão técnica. No entanto, a derrota expressiva no Monumental de Núñez aumentou as incertezas e aprofundou o debate sobre a necessidade de uma troca.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, manteve uma postura distante nos últimos dias e tem priorizado questões políticas. A reeleição dele foi realizada no Rio de Janeiro justamente na véspera do clássico contra a Argentina. Além disso, o mandatário chegou a Brasília para o jogo contra a Colômbia apenas na véspera da partida e adotou uma postura reativa ao ser questionado sobre a situação de Dorival.
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“Eu reitero, da parte da CBF, que tudo que é solicitado à administração, na pessoa do seu presidente, é disponibilizado. Tudo. O que for das melhores condições para os atletas, para a comissão técnica, enfim. Mas, também, o que eu coloco é que o resultado em campo, esse a gente não tem controle. Eu não tenho controle do resultado em campo”, afirmou Ednaldo Rodrigues.
Nos bastidores, a possível substituição do treinador esbarra em um dilema: quando tomar a decisão? Isso porque alguns dos nomes cogitados estão envolvidos no Mundial de Clubes, que será realizado entre junho e julho. Um nome que volta a ser especulado é o do italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, que já havia sido o preferido de Ednaldo para assumir o cargo antes da escolha por Dorival.
O clima de incerteza ficou ainda mais evidente após a derrota para a Argentina. O presidente da CBF evitou a imprensa na saída do vestiário no Monumental de Núñez e limitou-se a dizer: “Amanhã eu falo”. Enquanto isso, nos corredores da entidade, a continuidade do técnico segue em aberto.
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