REFORMULAÇÃO PARA 2026
Gringos e base: os planos de Fábio Mota para o Vitória em 2026
Apenas dois dos seis gringos foram titulares; presidente analisa permanência do grupo para 2026

Por Valdomiro Neto

A janela de contratações do Vitória em 2025 foi marcada por opções estrangeiras e pouco conhecidas pela torcida. Com um número recorde de atletas vindos do exterior, o clube igualou a marca histórica de 2014.
Jogadores como Raúl Cáceres, Kike Saverio, Rúben Ismael, Rúben Rodrigues, Aitor Cantalapiedra e Renzo López disputaram vagas no elenco rubro-negro. Enquanto alguns tiveram maior destaque, outros sequer completaram 45 minutos em campo.

Do total de seis estrangeiros, apenas dois terminaram a temporada como titulares: o espanhol Aitor Cantalapiedra e o lateral-direito Raúl Cáceres. Cáceres, no entanto, não faz mais parte do plantel para 2026, tendo retornado ao Paraguai para defender o Olimpia. Já Cantalapiedra, com contrato até 2027, foi peça-chave no segundo turno do Brasileirão, contribuindo com 3 gols e 3 assistências para a permanência do Leão na elite.

O uruguaio Renzo López, que revezou a titularidade com o atacante Renato Kayzer, soma apenas um gol em sua passagem. Já os demais estrangeiros tiveram minutagem reduzida devido a diversos fatores. É o caso do volante Rúben Ismael, que atuou apenas 17 minutos antes de romper o ligamento cruzado anterior (LCA); sua previsão de retorno é para maio de 2026. Rúben Rodrigues, por sua vez, somou apenas 22 minutos em quatro partidas, deixando de ser relacionado nos jogos finais de 2025.
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Em entrevista ao GE, o presidente Fábio Mota não classificou as contratações como um erro, mas evitou garantir a permanência de todos para o próximo ano:
Erro, não [focar em estrangeiros]. Dois se lesionaram e estão em recuperação. O Cantalapiedra tem contrato de três anos e propostas do Brasil e do mundo. O Renzo tem contrato até junho de 2026 e vamos analisar. O Ismael só volta a jogar em maio ou junho. O Kike e o outro Rúben também estão em análise; eles não têm permanência definida.
Mota confirmou ainda que o Campeonato Baiano, que começa em janeiro, será disputado por um time alternativo, composto por atletas da base, jogadores que retornam de empréstimo e nomes pouco utilizados no elenco principal.
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