VAI MUDAR?
Presidente da CBF não descarta final da Libertadores no Brasil; veja
Samir Xaud abre possibilidade de trazer decisão brasileira, mas Conmebol mantém sede em Lima

Por Redação

Após a classificação do Palmeiras para a final da Libertadores contra o Flamengo, garantindo uma decisão 100% brasileira, o presidente da Confedração Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, levantou a possibilidade de tentar trazer a partida para o Brasil.
Atualmente, o duelo está marcado para o dia 29 de novembro no Estádio Monumental de Lima, no Peru, país que enfrenta uma grave onda de violência e instabilidade social.
Com essa final brasileira agora nós podemos ver a possibilidade de vir para o Brasil. Isso se os clubes tiverem interesse
“Por enquanto é Lima. É uma competição organizada pela Conmebol [...] Se os clubes se manifestarem, tiverem a intenção, a CBF pode ajudar nessa interlocução com a Conmebol. Mas deixando claro que a competição é organizada pela Conmebol, então ela que define”, afirmou Xaud à imprensa após o jogo.
O presidente da CBF revelou ainda que Belém e Brasília se ofereceram como possíveis sedes para a final: “Foram as duas cidades que se ofereceram, que se manifestaram. Mas a gente tem que aguardar os clubes se manifestarem em relação a isso, se tem esse desejo ou não. E se tiver esse desejo, a CBF como instituição máxima do futebol brasileiro vai encabeçar isso e ajudar nesse diálogo”.
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No entanto, de acordo com informações do Globo, a Conmebol não trabalha mais com a possibilidade de alterar a sede da decisão. A entidade acompanha de perto a situação em Lima, mas já indicou ao Flamengo que não há planos de mudança. As pré-inscrições para compra de ingressos foram realizadas nesta semana, confirmando que a final ocorrerá na capital peruana.
O clima em Lima é de tensão política e social. Recentemente, o Congresso do Peru aprovou a destituição da presidente Dina Boluarte, acusada de “incapacidade moral”.
Em seu lugar, o presidente interino José Jerí decretou estado de emergência de 30 dias em Lima e na província vizinha de Callao, permitindo que as Forças Armadas atuem ao lado da Polícia Nacional para conter manifestações e o avanço da criminalidade. A crise política no país andino é intensa: nos últimos dez anos, oito presidentes ocuparam o cargo no país.
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