ESPORTES
Zico rebate Renata Mendonça após polêmica; confira
Ídolo do Flamengo critica reportagem sobre estrutura do futebol feminino

Por Redação

As críticas à estrutura destinada ao futebol feminino do Flamengo voltaram ao centro do debate neste sábado, 27, durante o Jogo das Estrelas. Ídolo rubro-negro, Zico se posicionou publicamente sobre o tema ao ser questionado em entrevista coletiva, defendendo o Centro de Futebol Zico (CFZ), local utilizado pela equipe feminina para treinamentos.
O assunto ganhou repercussão após a jornalista Renata Mendonça, do Grupo Globo, divulgar em outubro um vídeo que apontava condições precárias de trabalho no futebol feminino do clube, em contraste com a estrutura oferecida ao elenco masculino. O material teve como foco o CFZ, que leva o nome do ex-jogador.
Ao comentar a reportagem, Zico contestou os pontos levantados e afirmou que houve distorção dos fatos, chegando a citar a existência de “fotos e gravações montadas”.
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"Falar do Flamengo acabou prejudicando o CFZ, que não tinha nada a ver com a história. Colocando algumas mentiras, que não foi da gestão do Bap que começou o futebol feminino no Flamengo, foi da gestão do Landim. Fizeram fotos e gravações montadas, e não sei quem fez isso. Como o clube é aberto, eu não posso tomar decisões mais fortes, senão tomaria. Uma imagem que surgiu de água preta, aquilo ali foi no Recreio dos Bandeirantes todo um dia. As pessoas precisam se informar", disse Zico, que continuou.
"Ela (Renata Mendonça) nunca pisou lá no CFZ para conhecer a história do CFZ. Ela podia criticar o que ela acha, a questão do Flamengo, do futebol feminino, mas nunca deve colocar o CFZ, porque o CFZ não tem estrutura", declarou.
O episódio também se conecta a outra polêmica recente envolvendo a jornalista. Na última terça-feira, 23, durante a apresentação das finanças do clube, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, criticou Renata Mendonça ao comentar a cobertura da imprensa sobre o futebol feminino rubro-negro.
"Tem lá a nariguda da Globo que fica falando mal da gente e tudo mais, do futebol, que não estimula (o futebol feminino). Dá vontade de falar: 'filha, convence a sua empresa a botar R$ 10 milhões por ano, R$20 milhões por ano em direitos de transmissão que aí a coisa fica melhor", disse BAP.
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